A ESCOLHA ENTRE O CÉU E O INFERNO…

Ninguém poderá alegar ignorância. Pode-se escolher entre o Céu e o Inferno, pois, há um clima de máxima liberalidade na lascívia humana, como o sexo grupal, terapêutica sexológica, onde o erotismo se confunde com a técnica de aspecto criativo.

Existe todo um clima indisciplinado de satisfação até a exaustão dos desejos, das paixões, como solução dos problemas humanos. Hoje, no seio da humanidade terrícola, o sexo é produto de primeira necessidade, e é plenamente justificado por si mesmo, derrubando tabus, restrições, pudores e contenções, os quais passam a ser artificialismos, ou falsa moral. Os seres se buscam, atraídos na mesma faixa de satisfação erótica.

Fervilham obras em que a pornografia e a exposição científica fundiram-se na linha divisória e, dificilmente, podem ser identificadas as verdadeiras mensagens, e transformam-se em “best-sellers” mundiais. Escritores desavisados da realidade espiritual, da função educativa do orbe e da finalidade dos renascimentos carnais despejam toneladas de tinta sobre o papel pregando a lascívia, como absoluta liberdade de expressão oral ou gestual, dando nova feição psicológica para as práticas sexuais, como meio de sublimação superior. Na realidade, a “Besta ri cinicamente”, porque, sob a cortina da falsa erudição, ou desconhecimento científico sexual, os vassalos da Besta usufruem, tão somente, os ricos proventos das edições incessantes.

Eis, assim, a violenta e absoluta metamorfose da conduta sexual nos dias de hoje. Sob a justificativa de abolir os “tabus”, contenções, falsa moralidade, creem os estudiosos no surgimento de uma nova moral mais sincera e sensata, por força da própria saturação sexual. Jesus previu muito bem essa hora — a controvérsia da humanidade — e, assim, advertiu: “E o sujo ficará mais sujo, e o santo mais santo”.

DO LIVRO: “Sob a Luz do Espiritismo – Ramatis/Hercilio Maes- Editora do conhecimento.