Grande Hercílio Maes

Difícil mesmo encontrar quem goste de Ramatís e não aprecie Hercílio Maes. O título Grande Hercílio é por minha conta, também o admiro e respeito muito.

Estou lendo o livro “Simplesmente Hercílio” (2010) e estou adorando. Foi escrito por seu filho Mauro Maes, que se refere a Hercílio no livro como “meu pai”, óbvio.  Doravante vou postar alguns trechos de tal livro editado pela Editora do Conhecimento, citando as páginas exatas dessa primeira edição.

Das páginas 20 e 21:

(…)

Jorge Rizzini, autor da biografia de Herculano Pires, também era crítico de Ramatís; considerava suas revelações fantasiosas.

Esta situação fez meu pai sofrer muito. Eram afirmações do tipo: “Ramatís não existe, isso é coisa tua”, que levantavam dúvidas quanto às origens das mensagens, como se elas fossem frutos de uma mediunidade anímica.

O comandante EDGARD ARMOND foi seu maior defensor. Emitia sua opinião sobre os livros de Ramatís no jornal O Semeador e, com espírito crítico, fortalecia-o e auxiliava-o, o que lhe rendeu vários inimigos.

A Federação Espírita de São Paulo chegou a nomear uma comissão de doutrina para que fizesse um estudo sobre O Sublime Peregrimo, suspendendo a venda da obra em suas livrarias “por conter erros prejudiciais à doutrina espírita”.

Hercílio, então, costumava responder:

Mesmo que Ramatís não existisse, mesmo supondo-se a tese de Herculano Pires, o que importa é o conteúdo das mensagens. NOTA: mesmo argumento de Wagner Borges e de Dalton Campos. São sensatas, amorosas, lógicas e convertem ao bem? Que importa que fossem apenas inspiração minha? Eu também sou um espírito. Herculano usa de um argumento ingênuo, pois o maior Mestre que tivemos até hoje não era desencarnado, mas encarnado – Jesus Cristo. Vamos supor que na Terra existisse um médium chamado Ramatís, e o seu guia um tal de Hercílio Maes, ditando as mensagens que nós todos estamos estudando. Qual seria a diferença? O nome, apenas? Eu, por exemplo, aqui em Curitiba, conheci elevadíssimas mensagens de um espírito chamado Irmão do Espaço, e, que sejam dele ou do médium, elas me causaram estranha emoção e renovação espiritual.

O espírito de hercílio era perseverante e enfrentou os mais difíceis obstáculos, conseguindo cumprir sua difícil tarefa.

Numa correspondência enviada ao amigo Aluizio, em fevereiro de 1968, ele destaca o seguinte trecho:

Ramatís recomenda-nos fundamentalmente que não nos aflijamos, a fim de que a obra cresça sadia e coesa. Nada de improvisações sem alicercers sólidos. Nem mesmo que nos preocupemos com as campanhas e os movimentos de incompreensão espiritual. GRIFO NOSSO.  Diz ele que isso é muito natural, mas se a árvore for sadia dará bons frutos! É um programa delineado há séculos e que pede chão firme. No princípio eu cheguei a ficar enfermo, tal a ansiedade, pois tudo se centuplicava no meu cérebro e quase trabalhei dia e noite, até que ele me disse:

“Calma, discípulo! A vida é eterna! Antes o homem que caminha tranquilo e chega ao seu objetivo, que o cavaleiro afoito ferido nas pedras do caminho!”  GRIFO NOSSO.

Há dez anos pretendia fundar a Fraternidade da Cruz e do Triângulo, mas somente agora tudo está convergindo para isso. E confesso: teria sido uma frustração se eu a tivesse  fundado antes, pois são experiências cabotinas, vaidosas e infrutíferas de nossos irmãos que agora me indicam um caminho mais sadio. Por isso, mano Aluizio, não se aflija, pouco a pouco iremos galgando degrau por degrau até alcançarmos o ápice da realização espiritual com que nos comprometemos antes desta encarnação.

Quando o Alto quer, quem na Terra pode dificultar?

Fim da citação e fim do Capítulo 2.  ***

Bem, vejam vocês que Hercílio foi um idealista, voluntário e lutador e sofreu injustiças e perseguições de agentes encarnados e desencarnados das trevas, e isto se repete até hoje e ainda se repetirá por muitas gerações, pois há várias gerações de ex-católicos da inquisição que reencarnaram e ainda reencarnarão para obsidiar quem está alguns passos evolutivos a frente. É a lei da evolução, temos que nos melhorar todos juntos sem excluirmos uns, isolarmos outros ou a nós mesmos do mundo, do contato e do convívio. Temos que administrar a beligerância desses irmãos que vem nos perseguir com paciência, fraternidade e humildade, conforme ensinou e ensina Ramatís e seu melhor discípulo Hercílio Maes.

Deixo aqui registrado meu abraço espiritual super carinhoso a Hercílio Maes, toda sua família e a nosso irmão maior Ramatís e seus / nossoa amigos espirituais.

Dalton Campos Roque e Andréa Lúcia da Silva – www.ramatis.org