LIVRE ARBITRIO RELACINADO AO RELATIVISMO

O Conceito do relativismo prega que tudo que acontece ao nosso redor ou conosco é relativo ao todo, ou seja somos responsáveis dentro do contexto social que estamos inseridos.

Exemplo em algumas religiões mais antigas apedrejar uma mulher supostamente adultera é correto, em outras regiões do mundo com outra religião é crime…

  Em pesquisas na University of Pennsylvania, realizada pelos psicólogos Geoffrey Goodwin e John Darley da University de Princeton, mediram como os participantes reagiriam em um teste, com blocos, aonde a única solução seria se eles vissem a situação sob amplas perspectivas (Revista Scientific American Brasil, Artigo sobre Experimentos da Mente e Livre Arbítrio, pág., 21, número 58,  de 2014

  Ou seja pessoas mais propensas a múltiplas escolhas, sem a personalidade engessada escolhe mais sabiamente.

  Baseado nisso especula-se sobre o livre arbítrio humano, movido pela razão/emoção.

  A filosofia a milênios se encontra num beco sem saída sobre essa diferença de valores, o certo numa determinada sociedade, é errada em outra, e nossas escolhas se baseiam em geral nas regras sociais aprendidas.

  Num mundo tão complexo como poderíamos discernir então entre o certo e errado.

  Evoca nesse caso a Empatia, como você sentiria-se no papel do agredido?

  Não é essa a grande pergunta que religiões cristãs espiritualistas fazem aos irmãos desencarnados, e aos encarnados também?

  A maioria das buscas nos centros espiritas, e de caráter familiar, deixamos de atender desencarnados, para entender os inimigos que reencarnam presos aos laços sanguíneos.

  A nossa postura enquanto médiuns/dirigentes/orientadores fraternos é fazer o papel do advogado do Diabo, mostrando ao consulente a situação do outro, somente assim, este ser poderá fazer escolhas mais sabias em suas atitudes em relação a postura que tomará daqui pra frente, com os espíritos é fácil já que temos recursos ideoplásticos de mostrar-lhes o passado, mas ao encarnadas sofremos a ingrata missão de convence-lo que na maioria das vezes ele incita a agressão, e o escolher se vingar ou não é o X da questão.

  Notei ao longo dos anos, que as pessoas de temperamento mais duro, rude e difícil, se acomodam na posição de vítimas, e revidam sempre ao se sentirem atacadas, e não há nada que os demova.

  Já os mais flexíveis e ai entra o relativismo, diante uma boa explicação e evocando  sua Empatia, revertemos o quadro, e os que entra falando do familiar inimigo, saem reflexivos quanto a sua postura, quando não até penalizados.

  E apartir daí escolhem atitudes mais positivas, me pergunto se para desenvolvermos uma capacidade de livre arbítrio positivo, requer evolução espiritual ou flexibilidade emocional, ou ambas.

Na verdade isso já nos foi dito a 2000 mil anos na máxima:

         “Faz ao teu próximo o que gostaria que fizessem a ti mesmo”

  Já que esse conceito prevalece sobre qualquer sociedade, religião, é um conceito humanista, e para isso precisamos ser relativos e empáticos

                                                                   DEISE MARA ZANINI