O GRANDE EQUÍVOCO

Há equivoco por parte de muitos reencarnacionistas, e mesmo de alguns espíritas, em julgar que as sensações da matéria, tais como a fome, a sede, o desejo de ingerir bebidas alcoólicas ou de fumar, desaparecem com o corpo físico, na terra.

Doutrinadores há que insistem junto às entidades infelizes e viciadas, que se comunicam em seus trabalhos mediúnicos para que deixem de pensar no fumo, no álcool, na sede ou na fome, porque tudo isso é apenas “ilusão” trazida da vida carnal já extinta.

Ignoram essas pessoas que O “DESEJO” RESIDE NO CORPO ASTRAL e não no corpo carnal, motivo pelo qual os infelizes que partem da Terra ainda escravizados às paixões perniciosas e aos vícios perigosos, embora deixem de pensar nos mesmos, são perseguidos pelo desejo vicioso e violento, porque partiram para o Espaço sobrecarregados pelos resíduos tóxicos, que lhes acicatam acerbamente o corpo astral. Só depois de os drenarem para fora de sua indumentárias perispiritual é que se poderão livrar dos desejos desregrados.
NÃO SÃO “PECADOS”, MAS ATRAPALHAÇÕES
Na verdade, os vícios terrenos não devem ser encarados como “pecados” ofensivos a Deus, mas apenas como grandes obstáculos e empecilhos terríveis que, em seguida à desencarnação, se transformam em uma barreira indesejável mantendo o espírito desencarnado sob o comando das sensações inferiores.
Daí a conveniência de se abandonar, p.ex., o vício do fumo ou outros antes da desencarnação, para não criar o desejo astral que mais tarde poderá acicatar a criatura com veemência no Além.

Ramatís – “Fisiologia da Alma”