Esclarecimentos importantes

Considerações sobre Ramatís por Wagner Borges, editado por Dalton

(…) prática / texto anterior removido

Nem é preciso dizer que enquanto ele (Ramatís) projetava essas ideias em minha mente (a fim de escrever o texto “Uma Prática e esclarecimentos sobre RAMATÍS E A ESPIRITUALIDADE – que foi omitido pela edição de Dalton) e ao mesmo tempo eu digitava velozmente, as lágrimas brotavam em profusão e escorriam pelo meu rosto. Nessas horas gostaria de ter aqui comigo juntinho os “cabeças duras” e conservadores de vários grupos que se arrogam protetores ou donos doutrinários da obra de Ramatís e que não entendem como ele pode passar mensagens por intermédio de pessoas não ligadas a grupo algum, mas que estão na sintonia universalista adequada.

Será que essas pessoas que se dizem tão conhecedoras do trabalho de Ramatís (muitas só leram, nunca o viram, mas se acham capazes de avaliar espiritualmente o trabalho alheio) não tem condições espirituais de perceberem o selo universalista e espiritualista dele em textos assim?

Será que elas esperam o mesmo estilo antigo de perguntas e respostas dos textos passados há quase cinquenta anos?

Será que ela imaginam que sensitivos são clones e que devem ter o mesmo estilo de escrita dos sensitivos anteriores?

Será que elas não sentem o perfume espiritual inserido nas ideias passadas?

Estarão elas mais preocupadas com o estilo de escrita ou com as opiniões do sensitivo do que com o teor dos textos?

Gostaria que de algum jeito essas pessoas recebessem um abraço invisível que desbloqueasse as suas mentes carregadas, pois falam tanto em universalismo, mas portam-se como fundamentalistas quando se trata de um texto atribuído a Ramatís e que não seja de encontro aquilo que elas esperavam.

Gostaria que essas pessoas estivessem aqui juntinho, para que eu pudesse passar-lhes um pouco dessa atmosfera espiritual. Não tenho textos empolados falando de apocalipse, astros errantes ou citações evangélicas. O que tenho são textos falando de espiritualidade, consciência, imortalidade, viagem espiritual, universalismo, chacras e temas espirituais variados, sempre com abordagem moderna e com linguagem simples e acessível a pessoas de todas as áreas.

Se pelo fruto se conhece a árvore, deixo a cargo da inteligência e sensibilidade de cada um a avaliação se o teor dos textos que repasso são compatíveis com as ideias de Ramatís. É só olhar no nosso site (www.ippb.org.br) e ler os muitos textos que estão lá, principalmente na seção “textos projetivos”. Em breve eles estarão sendo publicados no livro “Viagem Espiritual IV”.

Mais um detalhe: é só olhar nas várias obras de Ramatís publicadas e verificar que os esclarecimentos sobre as experiências fora do corpo (viagem astral, projeção da consciência) são muito escassos. É pouca informação para um tema dessa magnitude.

Porém, é só dar uma olhada nos livros que editei até agora e nos muitos textos postados no nosso site para verificar que toda essa abordagem sobre saídas do corpo que faltou nas obras anteriores está lá.

Ou seja, não estou aqui para repetir mensagens como aquelas que o Hercílio Maes pegou há décadas atrás e que outros médiuns estão clonando o estilo atualmente. Os textos que recebo são em sua grande maioria voltados para a questão das projeções, dos chacras e da espiritualidade de forma geral.

Devo muito ao espírito Ramatís, a quem Paramahansa Ramakrishna entregou-me antes dessa presente encarnação e disse-lhe:

“tome conta do meu menino e ajude-o em nome da Mãe Divina. Seja o patrono espiritual dele e ajude-o a cumprir o seu dharma nas terras do Brasil.”

Talvez, se eu ainda usasse turbante na cabeça, fosse vegetariano e fizesse o tipo “iogue consagrado” de outrora esse pessoal estaria fazendo festa. Mas, não dá para ser assim e repetir o tipo do passado. Estou em 2001 e preciso ser “gente” normal semelhante a todo mundo. Não estou aqui para doutrinar ninguém e nem para dar palpites sobre o que uma pessoa deve comer

Também não sou juiz para saber quem será degredado para outro planeta inferior a Terra e por isso nem me preocupo com isso.

Não estou aqui para “separar o joio do trigo” e nem me sinto escolhido da nova era ou eleito espiritual de coisa alguma. Sou só um cara que os espíritos cismaram de passar textos espiritualistas universalistas (mas também escrevo por mim mesmo um monte de coisas legais) e que não come carne vermelha (aliás, o Hitler era vegetariano e isso demonstra cabalmente que não é mudando a alimentação que alguém adquirirá o nível espiritual avançado), mas que adora um franguinho e um peixe bem preparado e que conhece um monte de caras chatos demais que não comem isso ou aquilo, no entanto, são capazes de comer emoções grossas a todo instante.

Além disso, sou brincalhão, gosto de sexo e torço pelo Botafogo carioca. Será que o Ramatís não passaria uma mensagem por meu intermédio só por isso?

Será que ele preferiria alguém bitolado e radical e sem a sensibilidade espiritual que tenho desenvolvida?

Será que eu deixei de ser um espírito imortal cheio de potenciais desenvolvidos em outras vidas só por que eu não sigo a cartilha doutrinária dos grupos aqui da Terra?

Será que o meu coração espiritual brilha menos só por que eu tenho certeza de que sou imortal e por isso eu não ligo a mínima para mensagens que falem de fim de mundo ou de catástrofes?

Se eu não morro nunca e sei disso, não por crença, mas por certeza inabalável, fica ridículo falar de fim de alguma coisa. Acho até que quem fala muito nisso está é com medo de morrer ou de ser arrastado por algum astro errante para algum planeta infernal por aí…

O que eu sei é que paraíso e inferno são estados de consciência íntimos, são portáteis. Cada um carrega o seu dentro de si mesmo. É questão de sintonia mesmo.

Na Terra ou em qualquer lugar, terei que crescer e aprender muito. Sendo encarnado ou desencarnado, terei que aprender muito.

Bom, é isso aí. Acabei escrevendo muito.

Em breve colocarei no site os trechos do livro “Viagem Espiritual I” onde explico várias coisas sobre as partes truncadas nas mensagens de Ramatís. Esse foi o motivo que irritou muitas pessoas ligadas aos diversos grupos de simpatizantes das obras dele. Pelo menos tive a coragem de abrir o jogo e falar o que precisava e que era dúvida de muita gente.

Além disso, a editora EME do interior de São Paulo publicou um livro com o intuito puro de atacar o trabalho de Ramatís. O livro chama-se “Ramatís – Sábio ou Pseudo-Sábio?”. O autor do livro é um dos patrulheiros ideológicos do movimento espírita brasileiro (paroquial e preso a padrões doutrinários que o colocam atualmente mais como um sucedâneo do Cristianismo do que como doutrina dos espíritos e bem diferente de muita coisa que Kardec ensinou) e colocou um capítulo no livro entitulado “Teorias de Ramatís Renegadas por um Ramatisista”. Ele pinçou trechos do que coloquei no “Viagem Espiritual I” e usou-os para atacar genericamente a obra inteira de Ramatís.

Diga-se de passagem, o autor confunde nesse capítulo duplo etérico com perispírito e fala um monte de tolices. Diz que eu não conheço O Espiritismo bem (logo eu, veterano de sessões de desobsessão e médium na prática, não na teoria). Em certos trechos ele parece mais um padre falando. Contudo, não vou alongar-me nisso agora, mas oportunamente postarei um texto apontando os trechos desse livro e mostrando os pontos falhos e que sua proposta foi só a de atacar o trabalho de Ramatís.

Mais um detalhe adicional: O grupo extrafísico “Os Iniciados” é um grupo de espíritos egressos do Oriente antigo e que tem propósitos semelhantes aos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Ou seja, adaptar de forma universalista e moderna os antigos ensinamentos do Oriente no Ocidente. Por isso eles passam várias mensagens em conjunto com Ramatís e sua equipe.

Certa vez, perguntei a um deles o por que do nome “Os Iniciados”? Um deles explicou-me de que não se trata de um grupo com graus iniciáticos, mas sim de um grupo “iniciado” em aprender e a fazer o bem.

Wagner Borges – www.ippb.org.br


NOTA: para que você leitor não morra de curiosidade eu vou postar a prática que Ramatís passou ao amigo Wagner Borges a seguir:


Uma prática e esclarecimentos sobre Ramatís e a Espiritualidade

Por Wagner Borges

Por favor, feche os olhos por alguns instantes.

Eleve os pensamentos até o seu chacra coronário e concentre o seu melhor dentro da luz no alto da cabeça.

Sinta-se inteiramente ali, toda a sua essência espiritual focalizada no centro das mil fulgurações. Todo o seu ser imerso no oceano espiritual do único chacra que aponta para o ALTO e que é o seu sol consciencial puro.

Imagine um raio de luz branca cristalizada bem largo (como um raio de cristal de quartzo branco) descendo do céu e entrando no alto de sua cabeça.

Pense naqueles seres de luz elevados que habitam o plano das consciências puras e que só se comunicam no silêncio da sintonia espiritual apropriada. Sinta-se em comunhão com eles dentro do seu chacra coronário, consciência a consciência, luz na luz… Mil brilhos integrados naquela viagem espiritual que só O INVISÍVEL SILENCIOSO
conhece e compreende.

Sinta-se irmanado nas ondas da paz espiritual e inspire-se, meu caro colega de jornada.

Que o seu chacra coronário seja uma flor de luz desabrochando continuamente… Nas vibrações do GRANDE IMANENTE que a tudo e a todos permeia perenemente.

Sinta todo o seu ser espiritual harmonizado com os seres de luz no CÉU DE SUA PRÓPRIA CONSCIÊNCIA IMORTAL.

Que o seu chacra coronário seja esse Céu!

Imagine agora uma flor que desabrocha no centro do seu chacra cardíaco. Ela está dentro de um sol peitoral emanando uma luz rosa suave.

Pense naquelas consciências espirituais amigas que reencarnaram ao longo dos milênios para fazer o bem na Terra. Sinta-se ligado a elas, consciência a consciência, amor no amor… Miríades de cores beatíficas expandindo-se silenciosamente naquela assistência espiritual que só O GRANDE ANÔNIMO sabe.

Pense no amor de todos aqueles que trabalham invisivelmente a favor dos homens da Terra. Eles abraçam a humanidade em silêncio.

Abraçe-os também.

Que o seu chacra cardíaco seja um sol de amor!

– Wagner D. Borges –

São Paulo, 06 de julho de 2001.


Wagner Borges fala sobre Ramatís – 6 minutos

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