Trabalho espiritual é campo de Luz e Amor em ação.
Não é casa da Mãe Joana, é egrégora!*
O Dono do trabalho é o Papai do Céu.
O ser humano não é dono sequer do seu próprio corpo…
E os bichinhos embaixo da terra irão confirmar isso e fazer um rango.
No entanto, o que é do homem, o bicho não come!
Estamos falando do espírito, o Ser de Luz.
E, por essa base, é bom não confundir as coisas e trabalhar direito.
Trabalho espiritual é coisa do espírito, mesmo feito através do corpo.
E remete à egrégora e ao compromisso com a galera do Astral.
Portanto, diante da Espiritualidade, birrinhas e remoques não levam a nada!
Muxoxos e manhas descabidas não cabem bem num campo de Luz e Amor.
Aliás, isso não tem nada a ver com qualquer trabalho bacana e verdadeiro.
Diante do Papai do Céu, o Dono de tudo, quem se atreverá a fazer mumunhas?
P.S.:
Gente bisonha não joga bem em campo luminoso.
Mas, quem é craque espiritual sabe quem manda no time.
E, por isso, só faz golaços de Amor e estufa as redes com maestria.
E faz jogadas esplendorosas, que encantam a galera (de todos os planos).
Então, jogar bem é preciso, porque o Papai do Céu gosta da bola rolando macia…
Afinal, todo campo é d’Ele (e também todo trabalho espiritual).
E quem é craque não titubeia na jogada e faz o Bem acontecer.
E temos dito!
Axé.
E vamos nessa, porque é bom à beça.
– Companhia do Amor** –
A Turma dos Poetas em Flor.
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – São Paulo, 14 de setembro de 2016.)
– Notas:
* Egrégora – do grego “Egregorein”, que significa “velar”, “cuidar” – é a atmosfera coletiva plasmada espiritualmente num certo ambiente, decorrente do somatório dos pensamentos, sentimentos e energias de um grupo de pessoas voltado para a produção de climas virtuosos no mundo. É a atmosfera psíquica resultante da reunião de grupos voltados para trabalhos e estudos baseados na LUZ.
Pode-se dizer que toda reunião de pessoas para a prática do Bem e da Virtude – independente da linha espiritual – forma uma egrégora específica, uma verdadeira entidade coletiva luminosa, à qual se agregam várias outras consciências extrafísicas alinhadas com aquela sintonia espiritual para um trabalho interconsciencial.
Provavelmente foi por isso que Jesus ensinou: “Onde houver dois ou mais em meu nome, aí eu estarei.”
Muitos dizem que não se deve misturar egrégoras de trabalhos diferentes, porém, quando o Amor se manifesta, desaparece qualquer ideologia doutrinária e só fica o que interessa: a Luz.
No dia em que os homens despertarem para climas mais universalistas e cosmoéticos, com certeza esse mundo será melhor de viver.
Viva a Luz, pouco importa o nome, o grupo ou a doutrina que fale dela. E viva os mentores espirituais que ajudam a todos, independentemente de credo, raça ou cultura esposada.
** A Companhia do Amor é um grupo de escritores e poetas extrafísicos brasileiros que me passa textos bem divertidos e despojados. Seu objetivo desse grupo é mostrar que não existe apenas vida após a morte, mas também muita Alegria e Amor.
Como seus textos são direcionados a população urbana, e eles não têm a menor pretensão de se passar por sábios espirituais, e nem estão compromissados com nenhuma linha espiritualista, seus toques são sempre cheios de galhardia e visam a espetar o raciocínio das pessoas com tiradas criativas e bem-humoradas.
O leitor mais atento (e despojado de “bitolas doutrinárias” de algum tipo), notará sérios questionamentos embutidos em suas brincadeiras. Muitas vezes, é brincando que se dizem as verdades mais sérias.
Em sua grande maioria, são poetas e muito bem-humorados. Segundo eles, seus escritos são para mostrar que os espíritos não são nuvenzinhas ou luzinhas piscando em um plano espiritual inefável.
Eles querem mostrar que continuam sendo pessoas comuns, apenas vivendo em outros planos, sem carregar o corpo denso.
Os seus textos são simples e diretos, buscando o coração do leitor.
Para mais detalhes sobre o trabalho dessa turma maravilhosa, ver os livros “Companhia do Amor – A Turma dos Poetas em Flor – Volumes 1 e 2” – Edição independente – Wagner Borges, e sua coluna no site do IPPB (que é uma das seções mais visitadas no site): http://www.ippb.org.br/textos/companhia-do-amor
Obs.: Enquanto passava esse texto a limpo, lembrei-me de um texto do Swami Ritajananda, da ordem Ramakrishna, que, penso eu, servirá como um complemento excelente para esses escritos de hoje da Companhia do Amor. Então, deixo o mesmo, na sequência.
FAZENDO O MELHOR POSSÍVEL
– Por Swami Ritajananda* –
Quando se trata de seus deveres, vocês devem fazer o melhor possível, como a mãe que alimenta seu filho com cuidado. Ela sabe que é seu dever.
O que ocorre quando realizamos como um dever tudo aquilo que temos a fazer?
Ocorre que nos tornamos cada vez mais desapegados.
Se de nossa ação resultarem algumas experiências desagradáveis, não seremos atingidos por elas, porque não teremos agido com a ideia de receber uma recompensa.
Vocês podem fazer essa experiência, pois nossos estudos têm como objetivo colocar em prática o que encontramos de melhor.
Buda disse que, ao agir com a esperança de receber algum Bem, colhemos sempre o sofrimento. Se não tivermos tal esperança, uma grande paz interior será realizada.
Se, depois de terem criado seus filhos com toda dedicação, vocês mais tarde acharem que eles não pensam em vocês, então sofrerão, porque esperavam o seu reconhecimento.
Mas se os tivessem criado cumprindo seu dever da melhor forma possível, sem esperar recompensa, não sofreriam e ficariam em paz. Concordo que não é fácil ter essa atitude, mas é a única atitude correta.
Cada um de nós vem a este mundo para realizar sua vida, sua tarefa.
Então, é preciso poder dizer para si mesmo: “Fiz do melhor modo que pude o dever que o Senhor me deu”. Nada mais.
É bom ter sempre em mente a ideia de que viemos a este mundo para nossa evolução espiritual. Se não o conseguirmos, não importará, mas tendo essa ideia em mente, nossa vida será certamente mais feliz, ou pelo menos, mais suportável.
(Texto extraído do livro “A Prática da Meditação” – Swami Ritajananda – editora ECE).
– Nota:
* Swami Ritajananda (Índia; 1906 – 1994) – foi um monge da Ordem Ramakrishna e presidente do Centre Védantique Ramakrishna, de Gretz, França, de 1961 a 1994.