Muitos equívocos relativos à natureza e função de Exu decorrem do fato d’Ele ter sido maquiavelicamente traduzido da expressão original da língua iorubá como Satã, o diabo judaico-católico, ou Príapo, o deus fálico greco-romano, guardião das casas, praças, ruas e encruzilhadas. Na mitologia de origem, nagô, nenhum Orixá é opositor à Deus e muito menos Exu, enviado divino para a execução dos destinos das humanas criaturas.