AMIGO DE DHARMA

Texto retirado do livro NÃO LANÇADO – O Dharma e suas Leis, de Ramatís, pelo médium Dalton C. Roque. Capítulo 6 – Mensagens, item 1, página 265.

Amigo de dharma,

Que os ventos de luz continuem a soprar em teus ouvidos.
Que este sol mágico permaneça a iluminar tua alma.
Que de mãos dadas, possamos nos enveredar pelas subidas ásperas e difíceis, dentre os homens, que não nos compreendem.
Mesmo estando distantes fisicamente, que tenhamos a boa vontade de estender as mãos, quando um de nós estiver caído.

A estabilidade e o trabalho operoso se forma pela comunhão das minipeças.
A humildade só se estabelece, quando há autoconsciência.
A crítica se exterioriza de egos cultos e intelectuais, que não sabem sentir a alma.
Não tenhamos vergonha de nos vergarmos para não quebrarmos,

E sem ostentar vaidade, mesmo portadores de mil defeitos, não sentir medo das críticas levianas.
Que suportemos a coragem de assumir, que em muitos momentos manifestamos a voz e a escrita de respeitáveis espíritos de luz, mesmo ainda estando muito, muito aquém destes.

E mesmo que não consigamos cortar a cabeça do próprio ego instantaneamente, que o coloquemos a serviço da luz, entre os percalços da vida.

Amigo de dharma,

Humilde eu te chamo: eu preciso de você!
Sincero me ofereço: conte comigo.

Sem a tão comum e leviana hipocrisia social, eu sei que temos diferenças e semelhanças, virtudes e defeitos, mas peço que me ajude a celebrar as diferenças e a encontrar a sinergia positiva nas semelhanças e objetivos,
entre os dharmas complementares de nossas vidas.

Os dharmas do coração fazem nos sentir sós, dentro de nós mesmos,
Os dharmas do servir, nos remetem a uma saudosa melancolia transcendental ao olharmos as estrelas,
Os dharmas da humildade nos envolvem em um sentimento de estrangeiro dentro da multidão.

A multidão sorri se abastando na matéria, nós choramos diante do autoconhecimento consciencial desejando ir mais além.
Não há consolo e muito menos autopiedade, há penas trabalho.
Trocamos o peso e o fardo do carma, pelas bênçãos e o “fardo” do dharma.

Abençoadas sejam nossas vidas, e a coragem vulcânica de assumirmos quem somos, na mega pretensão humilde de servir a LUZ.

Carregando piano no dharma da vida, cavando minhoca no asfalto, com lágrimas secas na força de vontade, agradeço a todos os amigos físicos e aos espirituais.

Muito humildemente,
Dalton – 28/02/2004 – Curitiba

Nota: o livro foi composto por muitos textos antigos, psicografados que “dormiam” na gaveta e mesclado com alguns atuais e mais pesquisas.

Eu, Dalton, o autor, ofereço este texto a todos os médiuns VERDADEIROS de Ramatís, que são os que NÃO EXCLUEM OS OUTROS, não negam os outros, são os que se pautam pelo UNIVERSALISMO e pela FRATERNIDADE inclusiva.

Todos você tem meus respeitos, meu carinho e minha admiração. Precisamos de mais união e apoio recíproco nessa era em que as vibrações coletivas andam tão densas. Tenhamos a dignidade de manter nossas diferenças naturais e a honra consciencial de nos unirmos. Sempre tive vontade e coragem de escrever uma carta aberta, mas nunca me achei digno, me sentindo o “último” da fila entre todos vocês. Por favor, me recebam com carinho. Dalton Campos Roque, Curitiba, PR. 09/06/2020.

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