O TEMOR DOS ESPÍRITAS EM DIVULGAR O MECANISMOS TENEBROSO DA FEITIÇARIA EM SUAS CASAS ESPÍRITAS

(Extraído do livro Magia de Redenção pelo Espírito Ramatís, psicografia do médium Hercílio Maes)
PERGUNTA: Alguns espíritas alegam que é muito perigoso divulgar-se em público o mecanismo tenebroso do feitiço, ante a imprudência de contribuirmos para o aumento do mal.
RAMATÍS: – Sob a nossa opinião, a feitiçaria tão tradicional é um processo bastante ingênuo e inofensivo, comparada ao pavoroso feitiço da “bomba atômica”, que, em poucos minutos matou mais de 120. 000 pessoas no Japão! Qua vos adianta guardar segredos das práticas de bruxaria feita a “varejo” quando a fórmula da desintegração atômica ficou à disposição dos bruxos modernos da Ciência, que não hesitaram em perpetrar o mais vasto e diabólico enfeitiçamento por atacado, reconhecido pela história do mundo!
Por ventura, o sigilo feito até hoje sobre o feitiço contribuiu de algum modo para eliminar ou reduzir os males advindos de sua prática malévola? Qual foi o proveito da ciência terrena ignorando propositadamente a bruxaria, por considerá-la lenda ou superstição, quando tal coisa vem sendo praticada há milênios e demonstrando resultados maléficos? Que o digam as criaturas que já foram enfeitiçadas, ou, talvez, os próprios céticos de hoje venham a confirmar, no futuro, os seus efeitos daninhos, na própria pele.
Porém, a bruxaria não pode ser investigada sob as mesmas fórmulas que regem os fenômenos do mundo material, pois ela se disciplina por leis vigentes nos planos transcendentais, só conhecidas dos magos e feiticeiros.
Quanto aos espíritas, que opõem dúvidas à realidade de Allan Kardec, o qual jamais fugiu de qualquer problema espiritual, mas enfrentou corajosamente o sarcasmo da ciência e a perseguição clerical, afim de descortinar ao homem obscuro do século XIX a surpreendente realidade do mundo dos espíritos. Mas o vocábulo feitiço, como sinônimo de maléficio, não define apenas a prática de bruxaria através d objetos preparados por magos-negros ou bruxos porém refere-se, também, as operações que os feiticeiros modernos mobilizam nos laboratórios para, depois, desintegrarem milhares de crianças, mulheres e velhos indefesos!
Já é tempo de os bruxos cientistas investigarem o trabalho singelo dos seus velhos colegas, os quais, após exaustivos esforços e considerável perda de tempo, só conseguiam atrapalhar a vida de uma criatura. Quanta inveja não deveria agrassar em seus corações, se pudessem apreciar o eficiente processo da feitiçaria moderna praticada pelos feiticeiros agaloados, que, ao simples toque de um botão misterioso, podem desencadear a morte de milhares de pessoas?

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