Metrópole fundada por Ramatís para acolher os Universalistas que desencarnam.
Extraído do livro A Vida Além da Sepultura pelo Espírito Atanagildo, pela mediunidade de Hercílio Maes.
PERGUNTA: – Como se denomina a comunidade ou colônia espiritual em que vos encontrais atualmente, no mundo astral?
ATANAGILDO: – Em face do grande número de espíritos que habitam a região em que me encontro e da multiplicidade de labores e objetivos de educação espiritual, que também recordam certas atividades terrenas, a iluminada cidade do mundo astral, em que resido, bem merece ser conhecida, na pitoresca linguagem do Além, como sendo a metrópole do “Grande Coração”! Quando nós a observamos a distância e
recordamo-nos dos seus serviços amorosos às almas fatigadas e libertas da carne, ela significa realmente a figura de magnânimo coração; que se recorta no seio de infindável massa astral de um suave azul-esmeralda. É um dos mais encantadores “oásis” sediados na esfera astral e devotado ao socorro do viandante que atravessou o deserto da vida física, compondo-se de sublime comunidade de almas benfazejas, que operam na zona que envolve certa região do Brasil. Os seus misteres são sempre de paz e de progresso em relação àqueles que procuram fazer da vida um motivo de elevada educação espiritual.
A metrópole em que me encontro faz lembrar algo semelhante a uma das mais belas cidades terráqueas, constituída de todas as suas edificações, ornamentos e recursos de vida em comum; porém distingue-se de modo indescritível quanto ao seu padrão moral superior e às suas realizações exclusivamente destinadas à ventura da alma. Ali, tudo foi feito exclusivamente em favor do bem comum,
sem preocupações de classes, hierarquias ou organizações de destaque. A metrópole do Grande Coração é um formoso laboratório de alquimia espiritual, no qual se formam os moldes dos futuros anjos do Senhor dos Mundos! É liderada por costumes brasileiros, mas a maior parte de sua direção e o maior número dos seus habitantes são almas que habitaram anteriormente e por longo tempo a Grécia e a Índia, motivo pelo qual ainda conservam algumas características do espírito filosófico, artístico, devocional e um tanto irreverente dos conterrâneos buliçosos da pátria de Sócrates, Platão e Alcebíades.
Vejo-me na impossibilidade de fazer uma descrição exata e plenamente satisfatória às vossas indagações minuciosas nesse sentido pois, embora se trate de uma cidade vagamente parecida com alguma metrópole terrena, a sua constituição foge à regra comum da Terra e ao seu sentido de vida, que se desenvolve em diferentecampo vibratório, regendo-se por uma dinâmica ainda desconhecida aos reencarnados.
Essas colônias ou metrópoles astrais se agrupam concentricamente em torno do globo terrestre e estão edificadas no “mundo interior”. Comparando-as com as cidades terrenas, estas parecem cascas grosseiras daquelas.
Há certo sentido de transitoriedade nas edificações da região astral em que resido, porque o principal objetivo dessas edificações não é apenas o de agrupar almas porém, acima de tudo, o de proporcionar a desejada modificação no caráter dos seus moradores. A medida que vão se notando as transformações íntimas nos espíritos dos moradores da nossa metrópole, quer tenham sido conseguidas durante as reencarnações, quer nos períodos de liberdade astral, os administradores da metrópole substituem as coisas que estão em relação com os moradores, renovando os padrões familiares e modificando o ambiente, a fim de que essa modificação atenda perfeitamente às reações psíquicas mais avançadas que então começam a se manifestar.
Dar-vos-ei um exemplo que talvez vos sirva de paradigma para tirardes ilações mais amplas do que vos tenho dito. O belo ajardinamento que cerca os edifícios destinados ao preparo científico e artístico dos candidatos a futuras reencarnações na Terra, é um dos locais onde mais se sente, “no ar”, essa impressão de transitoriedade que vos tenho enunciado; é como se aquelas flores e ornamentações permanecessem incessantemente à espera do jardineiro que teria de lhes modificar as configurações comuns a todo instante. Os canteiros de flores que decoram os caminhos de entrada desses edifícios, por mais exóticos, belos e impressionantes que se apresentem à visão, são imediatamente substituídos por outros novos tipos desconhecidos ou aprimorados, assim que os mentores e os técnicos da metrópole verificam que os estudantes já estão se tornando indiferentes à sua cor, forma ou beleza.
Isso acontece porque as coisas que existem em nossa metrópole, sob qualquer sentido ou aspecto, servem como “propulsores” que ativam a dinâmica de pensar nos moradores; excitam, despertam reflexões novas e parecem rejuvenescê-los, sempre, porque em suas mutações contínuas não só evitam a saturação espiritual, como também apuram o sentido criador da alma. Não há dúvida de que o panorama de nossa esfera lembra algum recanto modesto do paraíso bíblico, mas não se incentiva, aqui, a exclusiva contemplatividade, que ainda é sonho de muita alma ociosa, convicta de que Deus criou o mundo e depois ficou embevecido a contemplá-lo!…
Em tudo que se edifica em nossa comunidade, há um sentido estético muito mais aperfeiçoado do que o cultuado na Terra, mesmo quando setrata de realizações transitórias. A metrópole do Grande Coração abriga perto de três milhões de espíritos desencarnados, e todas as edificações destinadas às suas principais atividades situam-se nos extremos da comunidade, formando grupos encantadores. Se vos fosse possível ter uma visão panorâmica do conjunto metropolitano, então verificaríeis certa semelhança com alguma cidade terrena, pois ele se estende sobre imensurável planalto astralino, perfeitamente dividido por sete gigantescas avenidas, que partem do centro principal e penetram pelos subúrbios a dentro, cujas edificações, a distância, lembram encantadoras miniaturas de paisagens só entrevistas nos mais poéticos sonhos orientais!
O coração da metrópole é formado por gigantesco e magnífico logra douro, em forma de heptágono e que, baseando-me nas medidas terrenas, suponho atingir a alguns quilômetros quadrados. Trata-se de vastíssimo parque entremeado de bosques, cujos arvoredos, de pouca altura, facilitam que os raios solares iluminem todos os seus recantos e caminhos, compondo sedutoras clareiras recamadas de areia fina e de uma cor creme cintilante. A relva de tons esmeraldinos, lembra maravilhoso tapete de grama fulgente; tudo está matizado de florinhas miúdas, semelhantes a rubis, ametistas, topázios, safiras e turmalinas, que parecem tecidos de luz liquefeita e que, emolduradas por compridos cordões vegetais, formam caprichosos desenhos e compõem longas frases de louvores ao Criador! Da galharia miúda e suavemente colorida por um tom de malva, luminoso, pendem ramos em verde claro, cristalino, rendilhados de flores iguais às glicínias e espécies
de campainhas vegetais que se movem facilmente sob o impulso leve da brisa, fazendo perpassar uma deliciosa fragrância que em mim sempre evocaram as orquídeas das matas brasileiras. Todos os jardins, bosques, avenidas e clareiras foram edificados sob genial simetria, naturalmente prevista dentro de um plano geral, antecipado, que abrange toda a beleza geométrica e panorâmica da metrópole! Esse logradouro, que forma o coração da verdejante cidade astral de minha moradia, apresenta o máximo de capacidade, beleza e harmonia jamais produzidos por qualquer sábio, engenheiro ou artista terreno! Pequeninos
regatos, que formam cordões líquido orlando ambos os lados das avenidas principais, depois coleam entre as frondes perfumadas, lembrando a figura de preguiçosas serpentes prateadas, que então se despejam em sete lagos artificiais. Cinco destes lagos são rodeados por delicados e espaçosos pavilhões multicores, feitos de um elemento vítreo desconhecido para vós, e que ao longe refulgem como se houvessem sido talhados diretamente em blocos de pedras preciosas! São cobertos por vistosas cúpulas translúcidas, em tons dourados, lilases, esmeraldinos e de um verde claríssimo; circundam os lagos, lembrando cuidadosa moldura refulgente no seu colorido pitoresco! Aí, nesses atraentes pavilhões, é que se distribuem os salões de concertos, teatros educativos sobre os históricos das reencarnações, exposição de flores, casas de música, que nos períodos de comemorações especiais executam desde os temas folclóricos dos ascendentes espirituais da metrópole, até as majestosas sinfonias que fluem do Alto nas asas da inspiração angélica.
No centro exato desse grande logradouro, que vos poderia lembrar vagamente uma gigantesca praça terrena, e que constitui o coração da nossa metrópole, encontra-se edificado magnífico templo destinado às orações coletivas, cuja entrada principal está voltada para o Oriente. Os dois lagos a que vos referi ficam em direção sueste e noroeste da porta principal do templo; não estão circundados pelos pavilhões de natureza refulgente, mas cada um possui no centro das próprias águas um espaçoso estrado de substância leitosa, decorado numa tonalidade esvanescente de rosa e lilás, absorventes de luz. Nesses majestosos palcos é que então se executam os mais fascinantes bailados sidéreos, em que a graça e a emotividade espiritual atingem níveis tão elevados, que todo o ambiente se sensibiliza e adquire um contacto mais direto com as altas esferas. A “Festa do Céu”, como é muito conhecida na tradição da metrópole, representa um espetáculo de beleza inenarrável! Em verdade, são as hostes angélicas dos planos superiores que se encarregam de transformar o ambiente feliz e a superfície das águas na
mais indescritível e prodigiosa orgia de cores, perfumes, luzes e melodias!
Afora os dois lagos que possuem os espaçosos palcos circulares no centro de suas águas, os outros cinco também possuem uma pequena e formosa ilha, muito semelhante a um bloco de esmeralda polido, surpreendentemente receptível às cores que se irradiam, à noite, tanto das sete torres do templo como das estruturas dos pavilhões à margem. Ainda no centro de cada uma dessas cinco ilhas emerge uma torre construída do mesmo material luminescente das ilhas, porém num tom de rosasalmão. A sua base está rodeada de forte vegetação semelhante aos cedros terrenos, podados em forma de degraus, e que, além de comporem pitoresca escadaria em torno da torre, lembram perfeitamente um forte punho de vegetação verde-escura segurando-a até seu primeiro terço. Mais acima, forma-se vistoso caramanchão de flores entrelaçadas na mais inextricável rede de pétalas, ramos e corolas, cujas cores vão desde o amarelo gema de ovo até o carmíneo aureolado de um rosa claro. Por entre os canteiros recortados na forma de corações, duma tonalidade verde-seda, situam-se grupos de flores esguias, belíssimas, parecidas com as hastes do trigo novo, lembrando os desenhos coloridos das caudas dos pavões; elas balouçam suas pontas sob reflexos róseos, lilases e azul-sidéreo, exalando um perfume que sempre me faz lembrar algo como o jasmim ou a mirta terrenos.
Quando a brisa move com suavidade aqueles mantos de flores que flutuam em torno das torres, acima de suas escadarias verdejantes, recordam facilmente a figura das riquíssimas mantilhas das jovens sevilhanas, onde os tons coloridos se diluem como névoa de arminho, e que o Sol transforma em esvoaçante poeira luminosa! Observadas a distância, essas torres que emergem das pequeninas ilhas refulgentes lembram finíssimas agulhas de um azul esverdeado, cuja metade inferior é guarnecida pelos mais deslumbrantes caramanchões de flores, como se fossem talhados diretamente num bloco de luz colorida!
No entanto, todas elas possuem espaçosas salas circulares em seus topos, com assentos circunscritos em torno dos estrados centrais, à prova de acústica. Diretamente dessas salas é que procedem as músicas que perpassam continuamente sobre o bosque e toda a metrópole, ativando o sentimento espiritual das criaturas e reajustando emoções angélicas. Durante determinado tempo, funciona um conjunto musical, em cada ilha, completando-se todos, sinfonicamente, na execução, graças à feliz distribuição de diferentes grupos instrumentais em cada uma das cinco torres situadas nas ilhas. Em épocas festivas, como na da “Festa do Céu”, as composições do Alto casam-se à orquestração da metrópole, na mais paradisíaca simbiose de sons, para revelarem aos seus moradores novas combinações de melodias e criações sinfônicas tão excelsas, que são capazes de extasiar os espíritos mais rudes! Determinados aparelhos, que, na falta de vocábulo apropriado, prefiro denominar de televisores de projeção, realmente projetam na própria atmosfera astral que circunda as ilhas, e com inexplicável reflexão musical nos palcos luminescentes das duas ilhas restantes, os quadros emotivos e as inspirações angélicas que se afinizam aos padrões melodiosos em curso. No seio dos bosques encantadores, libertos de detritos ou perigos, inúmeras fontes de água colorida disseminam-se por entre as árvores que brotam nos prados de grama tão suave como fios de “nylon” refulgentes. Todas essas fontes singularizam-se pela feliz combinação dos jorros de água, mesclados de luz e sons, produzindo certas frases melodiosas, em períodos determinados. Algumas vezes a melodia recorda o vigor apaixonado que só pode ser transmitido pela harmonia e sonoridade grave do violoncelo terreno! Doutra feita, a ansiedade e a ternura espiritual que exprimem só poderiam ser transmitidas pelas cordas sensíveis do violino! Há momentos em que pela disposição de algum mecanismo interior, sincronizam-se de tal modo a cor, a luz, o líquido e o som, que se produzem alguns trechos buliçosos, lembrando a expressão melodiosa dos órgãos das catedrais em aligeiradas músicas de ritmos breves e sincopados!
(…)Como exemplo dessa vivíssima relação entre as coisas e os seres daqui, narrar-vos-ei o que acontece num dos vastos pavilhões destinados exclusivamente às crianças, e que fica situado entre caprichosos canteiros de flores, no centro de um dos bosques refrescantes. Qual deveria ser a relação fundamental, psíquica, entre as cantigas e as danças infantis desse agrupamento de crianças e o bosque e as flores dos jardins adjacentes? Para os técnicos daqui, o que mais lhes interessava era encontrar o diapasão capaz de identificar a alegria miúda, o dinamismo festivo, a inocência e a espontaneidade dos pequerruchos. Então, para estabelecer esse laço psíquico ou diapasão espiritual, os responsáveis organizaram um cenário de acordo com as manifestações psicológicos das crianças, que não deveis confundir com os tradicionais ambientes “infantis”, muito comuns na Terra, e que só lhes visam o nível mental. Tudo aqui se ajusta no diapasão emotivo, mental e espiritual dos pequeninos; as flores dos canteiros são miúdas, álacres, movem-se fácil e garridamente sob a brisa mais suave; os arbustos, em torno, também são pequenos, farfalham facilmente e exalam um perfume que lembra a fragrância das roupas da criança sadia, limpa e perfumada. Para que as crianças não se
divirtam junto a um lago sereno, amplo, mas impróprio, devido a ter o aspecto grave das coisas adultas, não se afinando ao toque buliçoso infantil, existem em torno dos mesmos lagos pequeninos regatos que saltitam de pedra em pedra, leves e espontâneos, lançando sons agudos e cristalinos, que se casam admiravelmente às exclamações ruidosas da petizada.
Os edifícios em que vivem as crianças são pavilhões rendilhados de ornamentos inquietos e ricos de cores que parecem associar-se aos movimentos infantis, pois em face da natureza cristalina ou etérea da substância astral de nossa moradia, forma-se um: amálgama policrômico que a tudo fertiliza e anima sob a mesma disposição festiva. A irradiação dos regatos casa-se ao ar de travessura dos arvoredos buliçosos e à policromia das flores; avivase, então, a figura central do pavilhão, e os jactos de luz colorida convergem para os bustos dos pequeninos que, na fartura dessas cores luminescentes, entregam-se à mais encantadora ciranda no mundo espiritual!
PERGUNTA: – Quais são as qualidades exigidas para que os espíritos possam habitar colônias ou metrópoles semelhantes ao Grande Coração?
ATANAGILDO: – O tipo espiritual eletivo para agrupamentos semelhantes ao da metrópole do Grande Coração deve, em primeiro lugar, ter desenvolvido regularmente em si a característica “universalista”, em todos os sentidos e relações da vida humana. É preciso, portanto, que haja ultrapassado o sentimento sectário em matéria de doutrinas ou de religiões demarcadas por fronteiras dogmáticas e isolacionistas; deve sentir na sua intimidade espiritual a essência que palpita no seio de todas as coisas e irmana o ideal de todos os seres, em lugar dos acessórios enganadores do mundo provisório da carne. O verdadeiro alicerce da ventura dos moradores de nossa metrópole está no entendimento e na serenidade espiritual, que só se podem obter a distância das preocupações com castas sociais, dos partidarismos religiosos ou preferências nacionalistas, que sempre perturbam o júbilo coletivo. Sem dúvida, a nossa metrópole não comporta o tipo de criaturas que se crêem de posse exclusiva da verdade, enquanto que os seus irmãos devem sempre se encontrar completamente equivocados nos seus postulados doutrinários! O que importa aqui é a realidade de um sentimento puro e afetuoso, unido à sincera alegria para com a felicidade do próximo, seja ele esquimó, zulu, francês ou hindu! Interessam-nos, fundamentalmente, o júbilo alheio e a manutenção de um gozo espiritual íntimo entre todos, muito antes de qualquer interesse pessoal. Essa harmonia e integração em nossa “consciência espiritual”,
sem barreiras emotivas e choques mentais, como ocorre permanentemente na comunidade do Grande Coração, é que nos transforma em uma só alma a representar todos os seus moradores no mesmo diapasão de ventura espiritual
(….)Embora os três milhões de espíritos que, sob a jurisdição de nossa comunidade, permanecem no plano astral e na Terra, não revelem o padrão espiritual estritamente exigido para a sua integração à mesma, esse estado espiritual revelase pela tendência em se libertarem dos formalismos, dos preconceitos e das convenções ou seitas do mundo, como há pouco expliquei.
Eis a razão por que as almas terrenas demasiadamente conservadoras ou sentimentalistas, muito apaixonadas pelo melodrama das convenções humanas, que se compungem aflitivamente por uma nódoa na sua árvore genealógica, viciadas fanaticamente aos objetos e às coisas materiais, apegadas ferozmente às tradições, às etiquetas ou preconceitos tolos do mundo material, ainda não podem se manter em equilíbrio e harmonia num agrupamento da qualidade libertadora, que é a metrópole do Grande Coração. Em nossa moradia astral não conseguem permanecer aqueles que envergam “traje a rigor” até para colher os ovos de galinhas…. Tais espíritos não tardariam em quebrar o ritmo, a espontaneidade, a simplicidade e o encanto espiritual que domina desafogadamente os seus moradores, em face de sua escravidão ao pretérito e ante a saudade das tradições e o brilho efêmero da vida terrena. O saudosismo doentio dessas almas, que se compungem exageradamente pelas suas próprias tricas emotivas do passado, terminaria associando ao nosso ambiente os velhos sofrimentos e as insatisfações da vida terrena, pois o espírito reflete, no meio astral em que vive, a natureza exata dos seus pensamentos otimistas ou compungidos.
Aqui na metrópole do Grande Coração, o “tom espiritual” é inimigo daqueles que rendem demasiado culto às futilidades terrenas; que passam pelo mundo devorando compêndio de etiquetas, submetidos a exaustivos rituais e regras sisudas até para palitar um dente! É infenso, também, àqueles que, em lugar de se dedicarem à leitura espiritual e se interessarem pelo problema do que somos, donde viemos e para onde vamos, preferem se entregar completamente à indigestão cerebral da leitura de volumosos romances de aventuras, que distraem e “matam o tempo”, mas não solucionam os problemas fundamentais do espírito.
Enquanto as criaturas idealistas e operosas se interessam pela sua verdadeira felicidade, na aquisição dos bens definitivos do espírito superior, as conservadoras se afundam no classicismo do mundo provisório da matéria, fixando-se nas tradições mortas do “tempo passado” e retardando-se em ajustar-se às fileiras dos famintos de luz espiritual.
Então integram-se à caravana triste e animalesca daqueles cujas realizações mais altas se resumem apenas no culto às tradições e aos bens da Terra, sentindo-se incapazes de espadejar a poeira tradicional, que ainda lhes obscurece o entendimento exato da imortalidade da alma!
Acabei de ler sobre a colonia grande coração, que pra min e como um poema !!! que linda cidade, enquanto eu lia sentia e imaginava e construia na mente.
Alguém tem o PDF do livro ” mensagem do grande coração”
E do livro “A colônia espiritual a metrópole do grande coração” ?
Olá amigo,
Aprecio que esteja desejando ler e estudar assuntos tão nobres, mas por aqui, somos rigorosos quanto a questão da pirataria.
Seus autores encarnados, as pequenas editoras e livrarias, também precisam comer e pagar o aluguel.
Eu sou um desses escritores.
Se não quero que meus livros sejam pirateados, porque eu incentivaria a pirataria de meu amigo Mauro Maes, filho de Hercílio Maes, que tenta manter o legado de Ramatís a tanto custo?
Neste ponto, os espíritas, com sua hipocrisia e paternalismo que incentiva a preguiça, são campeões de pirataria no Brasil.
Sinto muito, não aprovo não.
Há 6 meses processei o Google, pois pedi para retirar um link que ia para um site pirata com meu livro, fui atrás do cara que postou o livro, ameacei ele de processo, era um Arquiteto e ainda ganhei R$ 4.000,00 do Google.
Eu sou o tipo de autor que não perdoa, vou em cima e processo mesmo.
Passe este meu recado para seus grupos e companheiros.