Te reencontrei e meu coração explodiu de alegria, apesar de você dizer que sempre esteve aqui.
A luz que agora sinto emergir de dentro do peito brilha forte dentro de mim, e, como uma onda avassaladora, destrói toda a descrença que me corroía.
Sigo assim, viajante deste mundo infinito, repleto de incontáveis multiversos, mergulhando fundo nesse oceano sem fundo.
Na periferia de mim mesmo, encontrei as chaves para conduzir meu barco rumo ao infinito.
Nesse mar, às vezes calmo, sigo remando. Devagar também é pressa.
Lá no fundo, bem lá no fundo, te reencontrei e, novamente, você sorriu e disse com o coração cheio de luz: “Eu sempre estive por aqui.”
Lá, onde o céu toca o mar, está guardado um segredo.
Lá, onde o céu toca o mar, as eternas ondas da bem-aventurança guardam um grande segredo.
Um segredo oculto, que nos faz revelar, com os olhos fechados e o coração aberto.
Olhos fechados, coração aberto e alma leve.
Diego Roque – Santo André – 13/08/2019
