Fosse a oração como o vento, varreria as pradrarias
E corações acharia aonde se ascender
Fosse o vento crescente,
Faria uma voz insurgente
O clamor a Virgem Maria
E talvez na estrebaria os relinchar e murmúrios
Um som seco e surdo a lhe achar o caminho
Até o coração de Deus Esquecemos esse poder das ventanias celestes,
Da capacidade premente de clamar a Jesus Cristo
Oh anjo que ainda cintila, na memoria de todos nós
Ouve agora essa voz que te chama em desvairio
Com lagrimas que descem aos rios da tristeza de nossos corações
Clamando em silenciosas orações que nos embale um pouco
Um segundo de aconchego nesse colo de ternura,
Talvez a Virgem nos pegue e esqueçamos a amargura de ter deixado pra trás, a confiança divina,
Qual espécie desatina que esquece o criador
Vamos de novo ao clamor na lembrança dos primeiros passos,
Aonde a mãe nos une os braços e ensina a primeira oração, no Santo Anjo do Senhor, reencontramos o caminho Desse Jesus sofredor que ainda espera por nós Fosse o vento orações, limparíamos as nuvens das nossas vicissitudes a Escurecer nosso olhar, sem nem conseguir mais chorar
Com o peito agoniado, num pranto até sufocado
De medo e solidão, ao começar do trovão na limpeza da natureza
A essa sujeira do céu, ao elevar tempestades,
Me limpa com profundidade os medos e solidão,
E então Jesus amigo de sempre, aumenta que nem enchente
Meu coração de ternura, que a fé nunca me abandone ,
Nem me deixe na escuridão, velho amigo e guardião me acompanhe o Caminho, contigo sigo sozinho embora bem acompanhado desse anjo sempre ao meu lado, fazendo o protegido desse coração sofrido que as vezes esquece de rezar
DEISE MARA ZANINI