A DESCOBERTA DE ÁGUA LÍQUIDA EM MARTE SIGNIFICA A EXISTÊNCIA DE VIDA

A DESCOBERTA DE ÁGUA LÍQUIDA EM MARTE SIGNIFICA A EXISTÊNCIA DE VIDA?

O planeta vermelho há muitas décadas vem povoando o imaginário humano, principalmente a partir da década de 60 quando a cultura norte americana vem se utilizando de elementos lúdicos em suas histórias contadas em programas de TV, rádio e no cinema. A ideia de vida alienígena em Marte vinha com a roupagem dos batizados “Homenzinhos Verdes” ou simplesmente, “Marcianos.”

A descoberta divulgada ontem por cientistas italianos da ESA (Agência Espacial Europeia), renovou não só a esperança de uns, como enorme especulação no meio científico, ufológico e mesmo do imaginário popular aqui no Planeta Terra sobre a possibilidade de realmente termos essa vizinhança espacial.

Em matéria do portal G1, há o seguinte trecho:
“A descoberta levanta a possibilidade de que se encontre vida no planeta, já que a água é essencial para a existência de organismos vivos.”
(https://g1.globo.com/…/pesquisadores-apontam-de-presenca-de…)

Porém, nossa ciência clássica, tem bases materialista-cartesianas, necessitando de comprovações em tudo o que estuda com referências apenas no que é tangível. Ou seja, aceita apenas o que se pode tocar, pesar e medir, dentro de padrões já conhecidos. Nessa visão, se faz inevitável o questionamento: se os cientistas querem descobrir vida em um planeta diferente, com composições diferentes, órbita e atmosferas diferentes das nossas, como esperam encontrar vida semelhante à nossa em condições tão adversas? Isso ainda sem incluir neste raciocínio a existência de matéria e vida em diferentes faixas dimensionais, questões estas já abordadas pela física quântica e que começa a trazer as respostas que a miopia do materialismo limitante não é capaz de explicar.

O estudo da doutrina espírita codificada por Allan Kardec, diga-se de passagem já falava sobre vida em outros planetas desde o século 19, nos explica através das comunicações dos espíritos sobre as diferenças e diversidades da vida universo a fora, em forma e evolução.

Pedro de Campos, diz logo na introdução do seu livro “Arquivo Extraterreno: Espíritos, Aliens e UFOs”, sobre essa questão:
“Quando se fala de Espíritos, Aliens e UFOs nos vem à mente a questão evolutiva em todo o cosmos. há espíritos em evolução na Terra, em corpos humanos, e também em outros mundos e em outras dimensões em corpos diferentes dos nossos, os chamados “aliens”, enquanto os UFOs são tidos como veículos de transporte dessas inteligências que chegam aqui em visita ou em estudo dos seres humanos.
O espírito é um foco inteligente que para evoluir encarna em corpos físicos ou ultrafísicos. O alien, por sua vez, é uma inteligência encarnada fora da Terra; quando em corpo denso como o do homem, nascido em mundo de terceira dimensão, damos o nome de “extraterrestre” (ET sólido), quando em corpo sutil, nato numa dimensão rarefeita, recebe o nome de “ultraterrestre” (UT ou ET sutil).
[…] O professor Kardec, nas obras básicas espíritas, registrou a ocorrência de encarnações exóticas, as quais chamou de “menos materiais”, que estariam presentes nos orbes do Sistema Solar. Em “O Livro dos Espíritos”, registrou “que todos os orbes são habitados” (P. 58) e nominou os planetas em que a vida “encarnada” está presente (P. 188). Grafou que essas bioformas sutis estão em Júpiter, fazendo isso em “O Livro dos Médiuns” (2ª Parte, XVI:190 – Médiuns pintores e desenhistas) e em “A Gênese” (XIV:8 – Formação e propriedades do perispírito; XVI:15 – Teoria da presciência). Além de que, em todas as obras da codificação, Kardec mencionou a “encarnação” em mundos “menos materiais” como forma de de evoluir o espírito.”

Já na “Revista Espírita” de 1858 (isso mesmo “MIL OITOCENTOS E CINQUENTA E OITO), Allan Kardec já nos trazia tais explicações:
“Quem ainda não se perguntou, ao considerar a Lua e outros astros, se esses globos são habitados? Antes que a ciência nos houvesse iniciado a natureza desses astros, era possível a dúvida; no estado atual de nossos conhecimentos, pelo menos existe a probabilidade; mas a essa ideia, realmente sedutora, fazem objeções tiradas da própria Ciência. Diz-se que a Lua, ao que parece, não tem atmosfera e, possivelmente, não tem água. Em Mercúrio, à vista da sua proximidade com o Sol, a temperatura média deve ser a do chumbo em fusão, de maneira que se ali houver chumbo, este deve correr como a água dos nossos rios. Em Saturno dá-se o oposto; não temos um termo de comparação para o frio que ali deve existir; a luz do Sol deve ser lá muito fraca, apesar da reflexão de suas sete luas e de seu anel, pois, àquela distância, o Sol deve aparecer apenas como uma estrela de primeira grandeza. Em tais condições se pergunta se nele é possível a vida.
Não se compreende que semelhante objeção possa ser feitas por homem sério. Se a atmosfera na Lua não foi percebida, será irracional inferir que não exista? Não poderá ser constituída de elementos desconhecidos ou bastante rarefeitos para não produzirem refração sensível? […] Em relação aos seres vivos, não seria negar o poder divino julgar impossível uma organização diferente da que conhecemos, quando às nossas vistas a Natureza se estende com uma solicitude tão admirável até o menor inseto e dá a todos os seres órgãos apropriados ao meio em que devem habitar, quer seja a água, o ar ou a terra, quer mergulhados na escuridão, quer expostos à luz do Sol? Se jamais tivéssemos visto um peixe, não poderíamos conceber seres vivendo na água; não faríamos uma ideia de sua estrutura” (P. 85).

Nossa ciência é essencial para o avanço da vida no Planeta Terra, nos traz conhecimento das leis a cada descoberta, a tecnologia facilita e possibilita o progresso. A visão calculista é necessária para que tenhamos o mérito do avanço por nossos próprios passos. Mas é desprezo e arrogância negar que ainda somos pequenos caminhantes num universo de possibilidades inesgotáveis, no qual as engrenagens siderais são avançadíssimas consciências cósmicas a nos guiar a um destino de inimagináveis proporções de existência.

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