Considerando-se que a alfândega do “Além-túmulo” não costuma indagar da religião do “falecido”, mas fundamentalmente de sua obra, parece-nos secundário e infantil qualquer preocupação religiosa ou método de adoração ao Senhor.
Não é o rótulo de católico, protestante, espírita ou iniciado, que abre as portas do céu para os espíritos partidos da Terra; isso depende peremptoriamente de sua própria redenção espiritual.
Aliás, diz velho adágio popular do vosso mundo que a “raposa pode mudar de pele e não mudar de manha”, o que implica em se considerar que não basta mudar de “rótulo” religioso, porém, renovar o conteúdo espiritual interior.
(Obra: A Missão do Espiritismo, 10ª. edição, pág. 76)