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O que penso, o que faço…
Muita coisa se tem dito e feito por aí em nome da Apometria, uma técnica e instrumento de auxílio espiritual. Para mim, a Apometria é apenas um instrumento que não veio de forma alguma substituir a metodologia espírita, a desobsessão ou as práticas simples que o Espiritismo nos proporciona nas palavras claras e atuais de Allan Kardec.
A apometria ou outro qualquer instrumento de trabalho pode ser utilizado como auxiliar no tratamento terapêutico espiritual, nunca, para mim, como substituto. Acima de tudo, mantenho o compromisso com os ensinamentos de Allan Kardec, a codificação espírita e o evangelho com sua metodologia do amor incondicional. Apometria ou desdobramento induzido, como queiram alguns, é meio, e não o fim para o qual se destinam os nossos esforços na Casa Espírita na qual trabalhamos.
Respeitamos os comentários e métodos que presenciamos em diversas casas espíritas de todo o Brasil, mas não abrimos mão da simplicidade do método espírita: passes, água fluidificada, reforma moral, e acima de tudo, Evangelho. Estudamos a apometria sim, mas sempre vinculada ao compromisso com a Doutrina Espírita que está acima de tudo para nós da Casa de Everilda Batista.
Em nossos estudos estamos abertos a novas idéias, mas que essas idéias não desprestigiem, não substituam e nem desmereçam os esforços de muitos e muitos companheiros que em todo o mundo e principalmente no Brasil vêm trabalhando no anonimato de suas atividades espíritas; que se dedicam há décadas de comprometimento espiritual e sustentam suas atividades doutrinárias e sociais em conformidade com seu compromisso com a proposta de Kardec e Jesus.
Acho muito interessante as possibilidades que o estudo da apometria traz para o movimento espírita, no entanto, não participo de brigas, discussões infrutíferas e desrespeitosas e nem faço apologia à substituição da metodologia espírita.
Creio que precisamos mais de Kardec em nosso movimento; de estudar tudo sim, com espírito progressista, porém, sem perdermos a definição de espíritas, sem nos perdemos em meio aos sons estranhos, ao bailar das mãos, às luzes coloridas e muitas outras coisas que se faz por aí em nome da espiritualidade e do progresso.
Bom senso nunca é demais! Lembrando o iluminado Emmanuel através da abençoada psicografia de Chico Xavier, “espírita seja teu nome; espírita seja o nome do teu nome; espírita seja a tua instituição”, lembrando-nos do compromisso com a Doutrina, o método e a simplicidade trazidas por Allan Kardec em suas sábias definições. Robson Pinheiro