BRAHMAN, O GRANDE

Wagner BORGES – www.ippb.org.br

Quando você sentir que emoções insidiosas estão cercando o seu coração, transforme-as em algo bom, com o seguinte pensamento:
“Só Brahman* é Grande! Ele é o oceano infinito…
Essas emoções não passam de pequeninas partículas ilusórias que se arrastam no fundo do meu Ser. Eu sou o Atman! Eu sou a Luz imperecível!
Eu sou real, essas emoções são passageiras.
E dentro de mim pulsa o Amor universal, pois o coração de Brahman pulsa em todos os corações”.
Opere dentro de si mesmo as transformações necessárias.
Não se compare aos outros…
Você não é superior ou inferior a alguém, é apenas você mesmo, o Atman** imperecível.
Permita à Consciência Cósmica agir em você.
Medite: “Só Brahman é Grande!”
Interiorize esse pensamento sáttvico*** em sua mente e em seu corpo…
Até o ponto em que os seus chacras**, os seus sentidos e os seus órgãos fiquem em ressonância com o Divino.
Pratique esse pensamento, até que ele se torne um mantra em você.
Opere com sentimentos verdadeiros e com humildade real.
Opere com inteligência em prol do seu equilíbrio.
Não rateie com o ego, não barganhe com a preguiça, e não deixe o medo paralisar os seus potenciais maravilhosos.
Pontifique a confiança. Trabalhe com serenidade e dedicação.

P.S.:
Pense no sol.
As emoções pesadas são semelhantes às nuvens escuras.
A tempestade vem com elas e, junto, o peso de Maya (ilusão).
O resultado é o seu coração nublado (e a consciência turbada).
Brahman é o sol!
Ilumine o céu do seu coração com esse pensamento magnânimo.
Lembre-se sempre: Ele é Grande!
Permita à Consciência Cósmica agir em você.
Faça por onde merecer a Luz em seu céu.
Por favor, permita a si mesmo ser feliz.
Deixe a Luz entrar, pois Brahman é o fim da saudade do Amor.

– Os Iniciados*** –
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges.)

– Nota de Wagner Borges:
Esses escritos foram recebidos um pouco antes do início de um curso de Orientalismo (com ênfase no Hinduísmo). Naturalmente, o seu clima psíquico evoca aquela sabedoria ancestral da antiga Índia, berço daqueles sábios (rishis) que inspiraram a consecução dos Upanishads. A eles, grandes mestres, que continuam ajudando silenciosamente a humanidade, a nossa admiração e agradecimento.

– Notas do Texto:
* Brahman – do sânscrito – O Supremo; O Grande Arquiteto Do Universo; Deus; O Amor Maior Que Gera a Vida. Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência, além de toda forma. Por isso, tanto faz chamá-Lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele/Ela é Pai-Mãe de todos.
** Atman – do sânscrito – o espírito; o ser imperecível; a centelha vital do divino; a essência espiritual.
* Sattva – do sânscrito – equilíbrio, pureza.
Tudo o que se refere a sattva é considerado sattvico. Exemplos: paz interior, equilíbrio emocional e energético, sentimentos elevados, lucidez, discernimento e manifestações equilibradas.
** Chacras – do sânscrito – são os centros de força situados no corpo energético e têm como função principal a absorção de energia – prana, chi – do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.
Os principais chacras são sete, que estão conectados com as sete glândulas que compõem o sistema endócrino: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, umbilical, sexual e básico.
Obs.: Ver o texto “Chacras e Cura Psíquica – II”, no seguinte link do site do IPPB: http://www.ippb.org.br/bioenergia/chacras-e-cura-psiquica-ii
(E, para mais informações detalhadas sobre bioenergia, aura e chacras, ver a seção específica no site do IPPB, no seguinte link: http://www.ippb.org.br/bioenergia).
*** Os Iniciados – grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do Ocidente, passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga, adaptadas aos tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente.
Composto por amparadores hindus, chineses, egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos, eles têm o compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista. Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são “iniciados” em fazer o bem, sem olhar a quem.

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