Por Dalton Campos Roque – Consciencial.Org
Uns tempos atrás um jovem fez contato comigo pela internet dizendo que estava psicografando Ramatís e indiretamente me pedindo apoio. Jovem, motivado e querendo produzir, isto é muito bom. O primeiro instinto de nosso ego é julgar, mas eu já sou vivido e surrado e gosto de ajudar e incentivar.
Eu não o julguei nem por um instante e dei força. Sim, não posso endossar o conteúdo ou assinaturas, não conheço e mesmo se conhecer não é meu papel julgar mesmo sendo figura pública e de alguma referência para as pessoas. Aliás, eu sempre fugi de ser referência para qualquer um e muitas vezes cheguei a ser omisso e até grosso – mea culpa.
A questão é o serviço ao próximo, a informação que ajuda e não importa se é anímica ou mediúnica, se é do espírito A ou B, o conteúdo fala por si, as entrelinhas energéticas se escancaram aos mais lúcidos. Para mim quem julga não é lúcido, principalmente se condena.
Devemos incentivar a todos, principalmente aos jovens que nos procuram. Nós que somos mais velhos e experientes podemos julgar, condenar e decepar o ego alheio que com ou sem vaidade, com ou sem animismo iria produzir pelo bem da humanidade (sempre imperfeito como os julgadores ou as vezes até melhor) e é decepado por algum religioso piegas cristalizado no ortodoxismo de sua doutrina, seja ela qual for.
Neste mar de lobos é preciso ousadia sim, tem que peitar e que desafiar e não precisa pedir bênçãos para ninguém – os veteranos não têm que endossar você! A gente aprende é trabalhando, é produzindo, errando e acertando. Não importam os espíritos, não importa se é o Zé, o Ramatís ou o Bezerra de Menezes, se fulano assinou X ou Y. Gente, quanto mais amadureço, mais acho isto irrelevante.
Eu sei que as assinaturas impressionam os incautos (95% das pessoas), mas não há assinatura que me convença se não tiver conteúdo. Se você crê (crença) que eu não acho que também escrevo coisas médias ou até erradas, está enganado. A perfeição está apenas nos críticos que não produzem ou nos julgadores que escolheram deter o poder, o controle, e não querem incentivar os jovens, os ousados, os que podem produzir, os que estão chegando com cursos intermissivo mais frescos e avançados que nós os mais velhos.
Quero envelhecer mais flexível, mais macio, mais universalista, com menos ego e ajudar mais as pessoas acima dessas mesquinharias.
_Apareceu lá no Centro um jovem dizendo que psicografou Bezerra de Menezes… blá, blá. Não decepe a cabeça do sujeito. Dê força para ele. A inquisição está reencarnada e são colegas ao nosso lado, hoje mais intransigentes, julgadores e condenadores, pois não podem mais impor a fogueira.
A gente não produz sem ego, mas eu prefiro ser um ego servidor que um ego julgador. Meu ego incentiva a produção consciencial imperfeita do ego alheio do jeito que for, não importa. O meio Espírita não perdoa, ele atira primeiro e pergunta depois. Eu não! Eu abro meu coração primeiro e pergunto depois e fico esperando os “perfeitos” me julgarem.
Nunca nenhum espírita me ajudou, me incentivou e me apoiou! Nunca! Aparecem para condenar, julgar e criticar! Não são apenas donos das verdades, se sentem donos da razão. Se a pessoa erra e adquire o carma negativo proporcional, porque serei eu que o irei condenar? Já tem o carma negativo fazendo isto! Por quê me preocupar? E afinal, eu tenho algum espelho consciencial para me enxergar? – NOTA: vários amigos espíritas surgiram depois de certa parcela de trabalho percorrida – não me esqueci de vocês.
Faço minha parte, incentivo, ajudo, não preciso endossar A ou B, o conteúdo deles fala por si. Dane-se se o amor veiculado é anímico ou mediúnico, isto serve para deleite dos ignorantes, o que me importa é que É AMOR. Eu quero ajudar as pessoas do jeito que eu puder.
Sempre cometeremos os erros que não enxergamos em nós – e eu não sou diferente, mas este erro não cometi e não vou cometer de decepar por pré-julgamento, estou aqui para aprender a amar e aprender a aprender – ainda não sei, mas me disponho.
Não importa as vidas boas e as miseráveis que tive, importa o que eu quero ser hoje. Não importa se Chico Xavier foi A ou B, se Wagner Borges foi C ou D, importa o que fazem hoje e o que estão tentando aprender e ajudar hoje.
As vezes vemos pessoas produtivas, médiuns e projetores muito bons fazendo grandes tarefas, mas ainda imaturos e até incautos quanto a julgarem seus pares, a reviverem as fogueiras que já acenderam no passado.
Deixemos a perfeição para os perfeitos, a verdade para seus arautos exclusivistas, a Consciência para seus detentores, e os jogos de poder para os parapsíquicos médiuns e parapsíquicos projetores, etc. Eles não podem aprender comigo, mas eu posso aprender com eles.
Eu trabalho num sistema de conhecimento consciencial de vasos comunicantes – doo quanto posso e recebo quando preciso. Se alguém só quer “doar” conhecimento ou só quer receber, está estabelecido uma patologia consciencial de corpo mental.
Em nossa lista – www.news.consciencial.org e em nosso site – www.consciencial.org – há muitas boas pessoas que nos simpatizam por afinidade. São espíritas, umbandistas, gnósticos, evangélicos, conscienciólogos, espiritualistas diversos, não importa, é a vocês que me dirijo.
Ao encontrarem um colega com potencial produtivo incentive, incentive e incentive. Deixe o sujeito começar do jeito que for: torto, errado, egóico. Ajude-o mas não imponha sua crítica, sua opinião firme e cheia de convicção íntima (novo termo chique para intransigência absoluta). Ajudar não é só dar o “pão”, o evangelho, a tarefa da consolação, a tarefa do esclarecimento, dê o nome que quiser. Não tenha pavor do ego, de assédios, de obsessão, não justifique ou dê desculpas, ajude. Se não puder ajudar, reduza-se a sua insignificância e caia fora calado, muito ajuda quem não atrapalha. Se você acha que segue um “caminho super certo e bom”, ele é o seu caminho e não de outros. Você consegue ajudar outras pessoas a percorrer os próprios caminhos com abertismo, universalismo e amor? Ou ajudar para você é fazer o proselitismo de tentar trazer o sujeito para seu grupo / sua linha “melhor de todas”?
Seja um ego servidor.
Seja um ego animista servidor.
Seja um ego mediúnico servidor.
Seja um ego projetivo servidor.
Seja universalista e não julgue as pessoas, você poderá estar decepando uma programação existencial ou incentivando alguém que sequer a tenha, mas está se preparando para tê-la numa próxima vida.
Deixe que o próprio carma conduza a pessoa e NÃO seja arrogante para querer apontar o caminho, pois o único jeito de aprendermos é sozinhos pelo erro e pelo acerto, pela dor e pelo amor.
Eu sou Dalton Campos Roque e posso aprender com você! Você pode aprender comigo?
Nota: Curso intermissivo – é um curso inter vidas, efetuado no plano astral em ColÔnia Extrafísica para otimizarmos a encarnação seguinte.