Fazendo algumas práticas de Luz Rosa no Chacra Cardíaco do Amor que Ama Sem Nome, ontem e hoje de manhã, eu sinto vontade de abraçar e beijar o mundo.
Sinto carinho irrefreável, irresistível, incondicional, espiritual, inefável e sem nome…
Me aplico aos textos poéticos que falam ao coração e escrevo o possível pelo que sinto e não consigo explicar minhas lágrimas, que embora de um ser denso, está aprendendo, passo-a-passo e muito devagar… a amar.
Não sou anjo e nem melhor que a média de meus colegas e amigos, não há engano, não há ilusões.
Sou apenas mais um no Mar da Consciência querendo alçar o voo da alma nas estrelas, nas saudades siderais do lar espiritual dos corações.
Lá é O GRANDE CORAÇÃO, o Grande Universalismo, o Grande Amor que Ama Sem Nome, o inefável, o silêncio que faz o olhar brilhar e acende as auras reluzentes.
Que todas as culpas e medos, sejam diluídas no Amor que Ama Sem Nome.
No Amor que gera a vida espiritual.
No amor que gera miríades de cores e tons.
Que gera músicas etéreas e sons.
No amor que balsamiza e acalenta.
Que acolhe e esquenta.
E faz mornos os corações sedentos de paz.
Que não mereceram e se perderam em lágrimas.
Da dor cármica auto infligida.
Pela negligência do descaso e da negação.
Do materialismo vazio e do “não”.
Da vulgaridade efêmera do prazer social.
Dos instintos da desrazão que faz mal.
Negligenciando a vida e a consciência.
Em evolutiva ingerência.
Na percepção incapaz do aqui e o agora,
Sem vislumbrar o amanhã na demora,
Do ser que achou que vivia,
Mas se ferrou em manias vazias.
E eles chegaram sem bater,
Dr. Carma e Dona Dor,
Te abraçaram sem oferecer uma flor,
E se instalaram em sua alma opaca.
Que sem brilho agora chorava.
E uma paz que não merecia almejava.
E as oportunidades se foram.
No choro do arrependimento.
Não há estorno dos débitos,
Enquanto não houver o devido mérito,
E não adianta lamento.
E amanhã vou merecer a paz que ainda não tenho,
Mas que semeio agora em bom intento.
E devagar dou cada passo,
Tentando manter meus bons pensamentos.
Aprendendo devagar, aprendendo paciência,
Sabendo que não adianta correr,
Pois “velocidade” é coisa do ego.
Paz, amor e luz,
Dalton – www.consciencial.com.br