GIRANDO OS MOINHOS NA LUZ DO MANTRA

GIRANDO OS MOINHOS NA LUZ DO MANTRA
Para meus amigos e amigas, em Espírito e Verdade – Wagner Borges

Ainda agora, enquanto eu estava escutando o mantra “asato ma sadgamaya”, da tradição védica (Upanishads) da velha Índia, desceu uma onda de Amor sereno em meu coração…
Ela entrou pelo meu chacra coronário* e veio até o meu peito.
Imediatamente, a minha aura se dilatou numa luz azulada, por dentro, e dourada, por fora… e aí eu escutei alguém invisível rir e dizer:
“Olha lá, ele percebeu!
Agora, ele vai projetar a Luz sobre o vento e fazer girar os moinhos…
Para a Bem-Aventurança espiritual ser espargida na noite do mundo.”
Surpreso, eu perguntei, mentalmente, como seria isto?
Então, essa presença extrafísica sutil me disse:
“Escute o mantra e veja para onde a sua sintonia espiritual vai…
O Amor dos Rishis viaja junto com essas suaves emanações perenes.
Nesta noite, ofereça secretamente este mantra para o bem de todos os seres.
Peça aos seus amigos e jornadeiros das coisas espirituais para que viajem junto…
E abracem a tudo – em todos os planos -, e se sintam irmanados ao Eterno Bem.
Girar os moinhos significa esotericamente, ‘ativar outros corações na mesma Luz’.
Portanto, impulsione a Luz sobre o vento, e, de forma simples e generosa, flua…
Fale para eles sobre a tradução deste mantra e o que está interpenetrado nele.
Explique como os Rishis de antanho abraçavam o mundo com isto em seus corações.
E também lhes diga para observarem o conteúdo real destas palavras sagradas.
Principalmente nestes momentos difíceis da humanidade em prova.
Querido, nesta noite entregue o mantra aos seus amigos e deixe-os saber disso.
Então, eles sentirão a força espiritual em seus corações – e exultarão!
E alguns deles até mesmo perceberão uma aragem sutil em seus sentimentos.
E junto com os mentores extrafísicos, invisíveis e sempre amistosos, eles fluirão…
Libere o mantra e projete a Luz sobre o vento… Para girar os moinhos.”
E é isto o que lhes envio nesta noite, em Espírito e Verdade…
Um mantra tão conhecido – e tão pouco compreendido, nesta noite do mundo.
Oxalá vocês exultem nesta Luz, com seus moinhos girando no vento do Amor.

P.S.:
A presença invisível é um dos mentores do Grupo dos Iniciados**.
O mantra, presente dos Rishis (sábios espirituais) é esse aqui:
Do sânscrito:
“Asato Ma Sad Gamaya
Tamaso Ma Jyotir Gamaya
Mrtyor Ma Amrtam Gamaya”.
Tradução:
“Leva-me do irreal para o real.
Leva-me da escuridão para a luz.
Leva-me da morte para a imortalidade”.

– Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
São Paulo, 23 de maio de 2020, noite nublada e chuvosa de sábado.

– Notas:
* Chacra Coronário – é o centro de força situado no topo da cabeça, por onde entram as energias celestes. É o chacra responsável pela expansão da consciência e pela captação das ideias elevadas. É também chamado de chacra da coroa. Em sânscrito, o seu nome é “sahashara”, o lótus das mil pétalas. Está ligado à glândula pineal.
(A pineal é a glândula mais alta do sistema endócrino, situada bem no centro da cabeça, logo abaixo dos dois hemisférios cerebrais. Essa glândula está ligada ao chacra coronário, que, por sua vez, se abre no topo da cabeça, mas tem sua raiz energética situada dentro dela. Devido a essa ligação sutil, a pineal – também chamada de “epífise” – é o ponto de ligação das energias superiores no corpo denso e, por extensão, tem muita importância nos fenômenos anímico-mediúnicos, incluindo as projeções da consciência para fora do corpo físico).
Obs.: Chacras – do sânscrito – são os centros de força situados no corpo energético e têm como função principal a absorção de energia – prana, chi – do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.
Os principais chacras são sete, que estão conectados com as sete glândulas que compõem o sistema endócrino: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, umbilical, sexual e básico.
** Os Iniciados – grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do Ocidente, passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga, adaptadas aos tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente. Composto por mentores hindus, chineses, egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos, eles têm o compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista. Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são “iniciados” em fazer o bem sem olhar a quem.

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