Por Wagner Borges – www.ippb.org.br
O milagre real não é espalhafatoso e nem exige crença alguma.
Ele acontece quando alguém refaz a conexão espiritual consigo mesmo.
Trata-se do reencontro com a sua própria essência.
E quando isso não ocorre, surge o vazio consciencial e suas repercussões…
Esse é o motivo de tantas pessoas se sentirem fragmentadas e instáveis.
E também reflete a perda de contato com a Luz Espiritual.
E quantas desencarnam e levam essa situação interna para o plano extrafísico?
Quantas passam para o outro lado da vida cheias de mágoas e reclamações?
E quantas mais, aqui e agora, reencarnados nas lides da Terra, estão permitindo a perda da Luz em seus corações?
Está faltando mais milagres em suas vidas…
Sim, está faltando melhorar a própria música.
Está faltando até espiritualidade verdadeira a muitos estudantes e trabalhadores dos vários caminhos espirituais.
Em contrapartida, sobra muito ego e megalomania consciencial…
Sim, sobram muitas merrecas mentais e emocionais nas diversas trilhas.
Ah, isso é falta de milagre! É não se perceber como centelha vital do Eterno.
É deixar as próprias tolices embaçarem a Luz de sua jornada.
O milagre acontece quando o Ser se reconhece como parte integrante do Todo**.
É quando o ego se cala e o Amor chama o coração para a melhoria da canção.
Milagre não é crença alguma! É presença real e espiritual dentro de si mesmo.
Milagre é ser feliz, mesmo que ninguém de fora entenda os motivos disso.
Milagre é estar sempre vivo, dentro ou fora do corpo. E reconhecer que isso não é crença, é certeza.
Ah, milagre é quando o coração da gente ganha asas e voa naquelas ondas miríficas da compreensão espiritual, que nos faz pensar em algo mais…
Um Amor e uma Luz.
P.S.:
Milagre é ver os espíritos cantando a canção da imortalidade…
É ver as estrelas dançando dentro da sua testa.
Sim, milagre é a sintonia espiritual, dentro e fora da gente.
Há algo mais… Um Amor e uma Luz. Esse é o milagre de sempre.
Os espíritos da Casa das Estrelas me ensinaram isso.
É por isso que eu escrevo sobre a imortalidade da consciência.
E, assim, eu melhoro a minha canção.
E esse é o meu milagre: mesmo no corpo, eu reconheço o espírito que eu sou.
Ah, isso não é crença! E certeza. E algo mais…
É milagre. E mais não sei dizer.
– Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
São Paulo, 21 de agosto de 2017.
– Notas:
* Esse texto fará parte do segundo volume do livro “Há Algo Mais… Um Amor, Uma Luz”.
Obs.: o primeiro volume do livro está disponibilizado para download gratuito no site do IPPB: http://www.ippb.org.br/blog/livro-ha-algo-mais-um-amor-uma-luz
** O Todo – expressão hermética para designar o Poder Absoluto que está em tudo. O Supremo, O Grande Arquiteto Do Universo, Deus, O Amor Maior Que Gera a Vida. Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência além de toda forma. Por isso, tanto faz chamá-lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele é Pai-Mãe de todos.
Obs.: Enquanto eu passava essas linhas a limpo, rolava aqui no meu som uma coletânea de canções do vocalista americano Christopher Cross. E tem três delas que gosto demais: “Sailing”, “November” e “Hunger”. Então, para quem quiser aprecia-las, deixo, na sequência, três links do site do Youtube.
Christopher Cross:
– “Sailing” –
https://www.youtube.com/watch?v=yyYhZ9HH8cI
– “November (Two Hearts)” – Live, 2011 –
– “Hunger” –