Eles pularam mais uma vez
Era um salto enorme
Nos espaços da consciência
Eles escolheram o amor…
E desceram das dimensões sublimes para uma mais esperiência
Escolheram suas missões e seus corpos
Programaram os eventos existenciais
E as sincronicidades conscienciais…
E aos fardos necessários
A fim de usarem suas carnes de exemplo aos homens
A esses céticos e incrédulos tolos
Que veem e não creem, que sentem e não percebem…
Homens que fazem religião, mas não fazem o amor
Fazem doutrinas, mas não fazem fraternidade
Fazem grupos, mas não fazem união
Fazem famílias, mas não fazem irmãos
Só o exemplo da carne viva os sensibiliza
Só o drama os chama a atenção
Só a sacudida cármica os faz saírem da inércia consciencial
Seres anestesiados pelas “quedas” dos anjos decaídos
Com os inconscientes obscurecidos pelas escuridões de si mesmos
Homens que precisam de mitos e heróis
Inseguros, são ovelhas do “mal” e rebeldes do bem
Mas o amor verga e não quebra,
Espera e não desiste…
E em várias épocas e partes do globo
Eles “desceram” na carne para viverem entre nós,
Sabendo que seriam imolados pelos egos obscuros.
Eram pescadores de almas sem qualquer religião
Sem qualquer drama de “salvação”
Sem imporem medo de punição espiritual
Tudo era em nome da verdade que liberta
Mas as religiões e doutrinas vieram depois
E criaram a “salvação” e a “punição”
Para controlarem ovelhas incautas
E gente humilde e de boa fé
Mas o tempo passa…
E todos desencarnam e tomam mais uma lição
Há muitos líderes espirituais totalmente céticos
São apenas negócios
E o ranger de dentes irá vergá-los
No aprendizado do livre arbítrio
Onde todos nós nos encontramos hoje
Cada qual com suas dores e seus dramas
Aguardando um novo tempo,
Na esperança de uma paz que não merecemos
No trabalho de rotina de cada dia
No suor da rotina de cada minuto.
Dalton