MONISMO – I

TRÊS GRANDES VOZES E UMA ÚNICA VERDADE

O Monismo – a concepção de que só há uma realidade cósmica, não existe dualismo, ou seja, um Deus separado do Universo, ou dualidade essencial espírito-matéria – foi ensinado por alguns dos mais elevados filósofos e instrutores da humanidade.

Monismo é a Unidade da Vida.

Einstein levantou em parte o véu de Isis ao mostrar que matéria e energia são uma e a mesma coisa.
Sua Voz, em “A Grande Sintese”, completou a equação afirmando que energia e espírito são um só.
É o cerne da Vedanta (ensinamento dos Vedas, livros sagrados do hinduísmo); foi lembrada por Jesus – “Eu e o Pai somos um” – e brilhou no ensino de Sri Ramana Maharshi, o grande santo da Índia que inspirou Vivekananda – entre outros.

A seguir, três das vozes mais elevadas que já soaram no planeta desvendam a mesma grande verdade do Monismo.
(Dividiremos a postagem em três textos, em sequência, para não alongar demais).

Primeira Voz

O BAGHAVAD GITA – A SUBLIME CANÇÃO

Esse pequeno texto, inserido dentro do imenso épico hindu Mahabharata mais ou menos como o Sermão da Montanha dentro da Bíblia, consta dos ensinamentos da Divindade – personificada em Krishna – ao discípulo Arjuna. A profundidade e a beleza desse pequeno livro, sagrado para os hindus e chamado de “O Evangelho de Krishna”, só é igual à sua simplicidade cristalina. Gandhi dizia que, se todos os livros sagrados do mundo desaparecessem e restassem apenas o Gita e o Sermão da Montanha, nada mais seria preciso para guiar a humanidade.

Alguns versículos do Gita trazendo a noção do Monismo:

“Quem vê a Alma Universal imanente em todas as coisas, imperecível ainda que em coisas perecíveis, esse em verdade vê” – XIII-28
“Quando tiveres adquirido a Sabedoria, verás que tudo o que existe no grande Todo forma uma só vida, e por conseguinte é contido em Mim e em ti mesmo” – IV-35
“O verdadeiro iogue é aquele que chegou, pela iluminação interna, a saber que uma só Essência penetra toda a vida e todas as coisas” – VI-32
“De Mim emana a vida una do universo” – VIII-3
“Eu sou Um só, em milhões de formas” – XI-5
“Vê e observa o Universo inteiro, com todos os seres animados e inanimados, resumido no Meu corpo” – XI-7
“Arjuna viu, então, todo o Universo, variadíssimo em suas múltiplas aparências, formando uma Unidade no Corpo do Ser Absoluto” – XI-13
“Aquele que Me vê em tudo e todo o Universo em Mim, esse na verdade vê”.

KRISHNA MOSTRA A ARJUNA AS INFINITAS FACES DO GRANDE UNO

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