(Um Domingão de Assistência Extrafísica)
por Wagner Borges
Olá, pessoal.
Hoje rolou um lance espiritual que acho bem interessante de registrar, enquanto ainda está bem nítido em minha memória.
Pela manhã, ao acordar no físico, lembrei-me de ter conversado extrafisicamente com um dos mentores espirituais. E ele me incumbiu de passar uma mensagem para os ouvintes do programa “Viagem Espiritual”.
Porém, ao entrar no corpo, imediatamente o meu cérebro bloqueou as lembranças extrafísicas. Eu sabia que tinha o recado dele, mas não conseguia lembrar-me do conteúdo do mesmo – e nem quem era o amparador extrafísico.
E quando é assim, eu relaxo e não fico forcando a barra, pois sei que posteriormente as lembranças descerão da mente espiritual para dentro do cérebro físico… E, além disso, notei que minha aura estava bem dilatada e preenchida de luz amarela.
Então, horas depois, quando eu já estava na Rádio Mundial, finalmente o conteúdo da mensagem desceu. Rapidamente escrevi tudo, com o meu próprio jeito de expressão, mas com a essência do recado extrafísico. E, em seguida, li o texto para os ouvintes do programa.
Ao sair da Rádio, notei que minha aura continuava com aquele tom amarelo-creme, e mais ampliada ainda. E sentia uma energia muito agradável, dentro e em torno do meu corpo. Além disso, eu estava bem contente, por não ter perdido a mensagem do mentor espiritual.
A seguir, fui almoçar num lugar onde sempre almoço quando saio da Rádio, dentro da galeria do Shopping Center 3 (em frente ao Conjunto Nacional). E, ali, mesmo com o local lotado, continuei a sentir aquela luz em torno.
Depois, como sempre faço nesses catorze anos de programa, passei na banca de jornal em frente à Rádio e comprei algumas revistas, além de brincar com os meus amigos que trabalham lá.
Na sequência, peguei o metro e fui para casa… E, dentro do vagão, aquela luz continuava permeando a minha aura. E, ali, algumas pessoas olhavam para mim (incluindo uma jovem moça, bem bonita, que ficou me encarando todo tempo), e nem sabiam porque estavam olhando. Mas eu sabia. Era por causa daquela luz em torno.
Bom, passei na padaria e comprei peito de peru para o Rama (como faço todos os domingos), e logo depois cheguei em casa.
Dei o almoço do Rama e me preparei para dar uma volta com ele pelo quarteirão.
Coloquei uma bermuda e camiseta, pois o dia estava bem quente, e saí para andar com ele. Fiz o mesmo trajeto de sempre… E minha aura continuava igual, bem legal e agradável de sentir as energias.
Ao passar em frente a um bar, havia uma briga (o que é bem comum ali, devido ao alto consumo de bebidas alcoólicas). Então, parei com o Rama e desviei para o outro lado da calçada, para ficar bem longe da confusão.
Ocorre que o pessoal separou os dois brigões, e um deles veio em minha direção e subiu a rua, passando bem perto de onde eu estava com o Rama. O cara estava bem alterado e xingando muito.
Segui o meu caminho e dei a volta no quarteirão com o Rama… E na rua paralela a do bar, em sentido contrário ao meu, vinha o cara da briga, que tinha dado a volta no quarteirão. E o sujeito estava muito alterado e falando sozinho, e com pedras grandes nas duas mãos. Então, por um momento, ele parou na minha frente falando palavras desconexas e olhando-me com uma expressão furiosa. E, ao mesmo tempo, ele nem parecia me ver direito, estando numa espécie de transe alcoólico, sei lá.
Por sorte, ele seguiu em frente e parou há uns dois metros de mim, bem na esquina. E dava para ver que ele estava decidindo se iria para a rua do bar encrencar novamente, ou para outro lugar.
E, aí, até mesmo por uma espécie de automatismo espiritual, olhei firme para ele e projetei um forte pensamento em sua direção, sugerindo que ele não fosse brigar no bar e nem agredir a ninguém com aquelas pedras. E, segundos depois, ele prontamente atravessou a rua e foi para o lado contrário do bar, descendo para longe, resmungando e falando sozinho.
Contente por ele ter desistido da briga, virei-me e continuei o meu caminho… E foi aí que tive a grande surpresa do dia: havia um espírito desencarnado alcoolizado à minha frente, furioso comigo por eu ter interferido, segundo ele, na briga dos outros.
Ele vestia uma calca jeans surrada e uma camisa preta bem suja. Estava descalço e babando muito. O seu rosto estava todo manchado de pintas cinzentas e aquela baba de álcool sujava o seu bigode sujo.
E quando ele se projetou em minha direção, para um ataque extrafísico, foi até engraçado. Porque ele bateu no perímetro de minha aura (como que chocando-se com um campo de força invisível), e caiu no chão bem zonzo. A seguir, eu vi surgir por cima dele duas mãos luminosas, da mesma cor de minha aura, dando passes no cara.
Comecei a rir da situação inusitada, ali, no meio da calçada, domingão de tarde, só eu e o Rama na rua, e aquele espírito sendo retirado do plano físico pelos amparadores extrafísicos, para não ficar estimulando climas de briga entre os encarnados incautos e ignorantes de como são manipulados invisivelmente.
Tranquilo, segui o meu caminho com o Rama e completei a volta no quarteirão.
Depois, pensei: “será que essa energia amarela em minha aura foi projetada antes, pelos amparadores, já prevendo que rolaria esse encontro mais tarde?”
Bom, pelo menos foi isso o que imaginei. De qualquer forma, houve um certo desgaste psíquico com tudo isso e tive que dormir várias horas para voltar ao meu normal.
E, agora, passadas várias horas, percebo as mesmas energias em minha aura – e os meus chacras também estão lindos, na mesma luz amarela. E basta eu pensar para a energia irradiar para onde eu quiser, naturalmente.
Então, para aproveitar o momento, estou escrevendo o lance todo, pois, quem sabe, essas energias possam viajar junto com esses escritos até vocês, na mesma sintonia que iluminou o meu dia hoje.
E, em seguida, vou fazer um trabalho de irradiação energética para o mundo todo… Além de pensar em algumas pessoas e alguns casos de meu conhecimento.
Sim, vou aproveitar essa luz amarela e mandar ver… Pois é isso o que sei fazer de melhor nessa vida. Para muitos, espiritualidade é algo místico ou alguma doutrina. Mas, para mim, é algo tão normal quanto a própria vida. Faz parte. E eu nem saberia como ser de outro jeito.
E eu agradeço ao Alto, por estar mais uma vez na Terra, e não estar hipnotizado pelas coisas do mundo. E agradeço até mesmo por poder compartilhar essas coisas extrafísicas com outros estudantes e trabalhadores espirituais, como vocês.
E o mais legal disso tudo: eu nem sou mestre de coisa alguma.
E, hoje, além dos mentores extrafísicos, o Rama, mais uma vez, foi o meu parceirinho de assistência espiritual. E ele está aqui, aos meu pés, enquanto eu escrevo tudo isso. E eu também agradeço ao Alto por ter colocado essa criaturinha no meu caminho de vida.
Bom, pessoal é isso. Depois que eu passar a limpo o texto que li lá na Rádio, postarei o mesmo aqui para vocês.
E espero que esse relato de hoje leve algo bom para vocês, em Espírito e Verdade.
Um abraço a todos vocês.
Paz e Luz.
E muita gratidão.
– Wagner Borges – seu colega de evolução.
São Paulo, 15 de dezembro de 2013.