NINGUÉM VAI AO PAI ANÃO SER POR MIM (JESUS DE NAZARÉ)

(DO LIVRO: “O EVANGELHO À LUZ DO COSMO” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.)
PERGUNTA: – Quando Jesus preceitua o conceito evangélico, que”Ninguém vai ao Pai a não ser por mim”, ele também expressava algum princípio oculto derivado da Lei do Cosmo?
RAMATÍS: – Há muito tempo, os velhos mestres da Grécia já advertiam de que a “lei é dura, mas é lei”. Isso demonstra a implacabilidade da justiça, às vezes,aparentemente impiedosa, mas cuja aplicação correta não visa qualquer punição deliberada, mas, apenas um modo disciplinador e benfeitor para o próprio delinquente, numa ação profilática à sociedade.
De início, já é tempo de a humanidade entender que Jesus de Nazaré não é especificamente o Cristo, ou Deus, mas o sublime médium, o mais qualificado representante da Divindade na face da Terra, a fim de transmitir a mensagem libertadora do Evangelho.
O espírito que conhecemos por Jesus de Nazaré, o melhor homem do mundo, viveu trinta anos sob a mais intensa atividade “psicofísica”, a fim de esmerar-se até alcançar a hipersensibilidade para sentir o espírito planetário em si. Mas, por tratar-se de entidade de alto gabarito psíquico, Jesus despendeu mais de mil anos do calendário terreno, para conseguir reduzir a sua vibração e atingir uma frequência compatível da organização carnal de um homem à superfície da Terra.
O nascimento de “Avatares”, ou de entidades de alto gabarito espiritual, como Jesus, exige a mobilização de providências incomuns porparte da técnica transcende ntal, medidas essas que ainda são ignoradas e incompreendidas pelos terrícolas. É um acontecimento previsto com muita antecedência pela Administração Sideral, pois do seu evento resulta uma radical transformação no seio espiritual da humanidade. Até a hora de espírito tão elevado vir à luz no mundo terreno, devem ser-lhe assegurados todos os recursos de defesa e assistência necessários para o êxito de sua “descida vibratória”.
1 – Vide o seguinte trecho da obra “O Sublime Peregrino”, de Ramatís: “No caso de Jesus, tratava-se de uma entidade emancipada no seio do sistema solar, uma consciência de lidade, que não podia reajustar-se facilmente à genética humana. Tendo-se desvencilhado há muito tempo dos liames tecidos pelas energias dos planos intermediários entre si e a crosta terráquea, ele precisaria de longo prazo para, na sua descida, atravessar as faixas ou zonas decrescentes dos planos de que já havia se libertado. E, então, para alcançar a matéria, na sua expressão mais rude, leve de submeter-se a um processo de abaixamento vibratório perispiritual, de modo a ajustar-se ao metabolismo biológico de um corpo carnal, num ajuste gradual à frequência da Terra”.
Assim que Jesus completou 30 anos de idade, tendo alcançado a plenitude de sua faculdade mediúnica, então ocorreu o tradicional batismo realizado por João Batista, ratificado pela presença na tela astralina da Terra, da pomba do Espírito Santo, símbolo da paz, da comunhão sideral superior, isto é, a manifestação ideoplástica da luz do próprio Cristo planetário do orbe. 2 Aliás, etimologicamente, a palavra “Christós” significa o Ungido, o que então se dizia de Jesus, por ter sido eleito para a missão de ensinar à humanidade terrena o Caminho da Verdade para a Vida Real e Eterna. Realmente, Jesus passou a ser considerado o Ungido pelos próprios apóstolos, em seguida à cerimônia do batismo, em cujo momento os clarividentes puderam vislumbrar a munificente presença do Cristo, simbolizado na figura imaculada e pacífica da pomba do Espírito Santo.
Tratava-se de um símbolo, o mais eletivo à singela cerimônia do batismo, em que o Cristo do orbe terráqueo, dali por diante, estaria atuando mais intensamente no seio das trevas compactas da vida humana, por intermédio do seu mensageiro: Jesus de Nazaré.
2 – E João deu testemunho, dizendo: “Vi o Espírito que descia do céu, em forma de pomba, e repousou sobre ele” (João, 1:32).
Através dos relatos bíblicos, verifica-se que o Mestre Nazareno ficou conhecido por”Jesus Cristo”, o Ungido do Senhor, na missão de transmitir e explicar, através da vestimenta verbal do Evangelho, as próprias leis e princípios do Cosmo.

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