Vamos comunicar aos “ramatistas” fundamentalistas que o verdadeiro universalismo é a arte da inclusão, e não da exclusão. A obsessão com detalhes menores, como o 1% de erro, diferença ou divergência, é uma prática que desvia o foco do que realmente importa: os 99% de convergência e harmonia. Essa postura lembra o negacionismo espiritualista, um fenômeno similar ao dos “terraplanistas” dentro do contexto espiritual, onde a rigidez e o dogmatismo cegam a percepção da realidade mais ampla e inclusiva.
É importante destacar que o universalismo, como ideal espiritual, não é uma simples aceitação superficial das diferenças, mas sim um reconhecimento profundo de que todas as almas estão conectadas por um fio invisível de interdependência e amor. A verdadeira prática espiritual não se fixa em falhas ou divergências, mas busca compreender o todo, abraçando as variadas manifestações da divindade e do aprendizado espiritual.
Ramatís, em sua sabedoria, sempre enfatizou a importância da flexibilidade didática e da visão elástica, características essenciais do pensamento universalista. Ele nos desafia a transcender o medo e o preconceito, estimulando-nos a adotar uma postura mais inclusiva e compassiva. O verdadeiro obsessor não é aquele espírito que paira no umbral, mas sim a mente fechada que se apega ao 1% de erro, ignorando a vasta riqueza de ensinamentos e experiências que nos cercam.
Assim, ao comunicarmos essa mensagem, devemos enfatizar que o espiritualismo negacionista, aquele que foca nas falhas e alimenta a exclusão, nada mais é do que uma distorção do propósito maior de nossa jornada espiritual. Precisamos, ao contrário, cultivar o olhar que percebe a união na diversidade, a força na inclusão e a sabedoria em aceitar as múltiplas facetas do crescimento espiritual.
Dalton Campos Roque – Consciencial.org
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