SIRIUS – A EMIGRAÇÃO DE RAMAATÍS E A HISTÓRIA HUMANA

EMIGRAÇÃO DE RAMATÍS (RAMAATÍS)

(…) “As sinergias desdobram-se em um esplendor poético ao explorarmos os preceitos e a simbologia das sociedades secretas, que poeticamente tecem uma conexão mística com esse astro singular. Essa ligação revela-se especialmente quando, oh leitor, ergues tua fronte e teu coração pulsa, entoando saudades diante da luz que nos convoca. Como farol esperançoso, guia-nos de volta ao lar seguro após a tormenta do oceano terrestre.” Fabiano de Cristo – FC♰

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Emigrado de um dos sistemas planetários de Sirius, o Espírito de Ramaatís inicia o processo de “metamorfose perispiritual” em nosso Sistema Solar, através do “descenso vibratório” nas esferas astrais do colegiado do Planeta Marte. Posteriormente, passa por uma fase de “adaptação” do seu perispírito, culminando na harmonização com os elementos constitutivos da química e fluidos presentes no planeta Terra. O perispírito sofre a modelagem e adaptação Celeste sob as Leis do Fluido Cósmico Universal, concebido pelos Sociólogos Siderais.

Ramatís (Ramaatís)
Ramatís (Ramaatís)

Projetos complexos de adaptabilidade civilizatória de outros mundos para a Terra são estabelecidos. Cada grupo de emigrados recebe seus respectivos planejamentos reencarnatórios através dos grandes Espíritos Arquitetos. Multidões de entidades emigradas aceitam os desafios e riscos inerentes a cada tarefa e possíveis adversidades no mundo de expiações e provas. Em seguida, os Mentores Divinos organizam de maneira coesa os grupos heterogêneos, priorizando aqueles com a “espiritualidade mais atrasada”, visando à evolução individual.

Ilustração do sistema solar para educação científica
Ilustração do sistema solar para educação científica

“Os agrupamentos familiares desses espíritos, em seu processo evolutivo nos sistemas, são compostos por entidades originárias da mesma civilização da tríade de estrelas (Sóis) vinculadas ou não à entidade Ramaatís ou Ramatís (Sirius A, Sirius B e Sirius C – este último, supostamente não material ou não identificado pela astronomia moderna). Cada entidade possui autorizações específicas para enfrentar os desafios e assumir as responsabilidades do planeta de suas origens siderais.

Realocados, esses espíritos deixam os mundos paradisíacos de sua origem em constelações de caravanas, dirigindo-se ao plano astral do sistema Solar, incluindo outros planetas do sistema.”

“Finalmente, um dos maiores projetos colaborativos para a regeneração da Terra estava em andamento, sob as orientações dos Anjos Siderais, com destaque para JESUS! Seu manto acolhedor e sideral se estende por toda a eternidade…”

 

Cosmogênese de Ramatís (Ramaatís)
Cosmogênese de Ramatís (Ramaatís) – clique aqui ou na imagem para ativar a resolução máxima e visualizar os detalhes e animações na página ramaatis.com.

SIRIUS E A HISTÓRIA HUMANA

Desde os tempos antigos e em várias civilizações, Sirius, a estrela do cão, foi envolta em uma sabedoria misteriosa. Os ensinamentos esotéricos de todas as eras consistentemente conferiram a Sirius um estatuto especial; a relevância da estrela no simbolismo oculto é uma confirmação desse fato.

Planeta Terra
Planeta Terra

O que torna Sirius tão especial? Será simplesmente devido ao fato de ser a estrela mais brilhante no céu? Ou é também por causa de uma ligação antiga e misteriosa com a humanidade? Este artigo examina a importância de Sirius em sociedades secretas e na História, além de descrever o simbolismo que a envolve.

A nossa estrela, o Sol.
A nossa estrela, o Sol
Estrela Sirius na Constelação do Cão Maior.
Estrela Sirius.

À medida que telescópios maiores e mais potentes exploram o sistema Sirius, podem ser capazes de validar outra lenda Dogon de uma terceira estrela – Sirius C. Segundo a lenda Dogon, os Nommos habitavam um pequeno planeta que orbitava o suposto “Sirius C”, um planeta que estava perecendo por razões desconhecidas, levando os Nommos a buscar habitação em outro lugar.

A maioria dos cientistas não considera nenhuma parte do sistema Sirius uma candidata primordial para a vida. Entretanto, em 1995, estudos gravitacionais indicaram a possível presença de uma estrela anã marrom orbitando Sirius (um Sirius C) com um período orbital de seis anos. Ainda há muito a aprender.

Sirius (Alpha Canis Majoris)A estrela mais brilhante em todo o céu noturno. Localizada mais ao sul do equador celeste, a -16,7º, é visível de praticamente todo o planeta. Blanca, com uma magnitude de -1,5 e a uma distância de cerca de 8 anos-luz, é a estrela principal da constelação do Cão Maior, razão pela qual também é conhecida como A Estrela do Cão. Importante desde a antiguidade, no antigo Egito marcou o início das cheias do Nilo, fundamentais para a sobrevivência agrícola desta conhecida civilização.
Sirius (Alpha Canis Majoris)

Sirius está situada na constelação do Cão Maior – também conhecido como o “Big Dog” – sendo por isso chamada de “estrela do cão”. É mais de vinte vezes mais brilhante que o Sol e possui o dobro de sua massa. À noite, Sirius é a estrela mais brilhante no céu, e seu brilho azul-branco nunca deixou de surpreender observadores de estrelas desde tempos imemoriais. Não é surpreendente que Sirius tenha sido reverenciada por praticamente todas as civilizações.

MAS HÁ MAIS SOBRE SIRIUS DO QUE O OLHO PODE VER?

Artefatos de civilizações antigas revelam que Sirius era de grande importância na mitologia, astronomia e ocultismo. Escolas de Mistério o consideram como “o sol por trás do sol” e, portanto, a verdadeira fonte de poder do nosso sol. Se o calor do nosso sol permanece vivo no mundo físico, Sirius é visto como mantendo vivo o mundo espiritual. É a “verdadeira luz” que brilha no Oriente, a luz espiritual, assim como o sol ilumina o mundo físico, considerado uma grande ilusão.

Constelações.
Constelações.

Associar Sirius ao divino e até mesmo considerá-la como a morada da humanidade de “grandes mestres” não está apenas incorporado na mitologia de algumas civilizações primitivas; é uma crença generalizada que sobreviveu (e foi intensificada) até os dias atuais. Vamos explorar a importância de Sirius nos tempos antigos, analisar sua relevância em sociedades secretas e examinar como esses conceitos esotéricos são traduzidos na cultura popular.

NAS CIVILIZAÇÕES ANTIGAS:

No antigo Egito, Sirius era considerada a estrela mais importante no céu, sendo astronomicamente fundamental para o sistema religioso egípcio. Era reverenciada como Sothis e associada a Ísis, a deusa mãe da mitologia egípcia, que formava uma trindade com Osíris e Horus, o filho.

O papiro de Carlsberg I constitui a cópia do livro de Nut, parede destes textos situam-se nos túmulos de Seti I e de Ramsés IV, nele se encontram provas de acontecimentos astronómicos essencialmente ligados ao nascimento Sirius no céu oriental
O papiro de Carlsberg I constitui a cópia do livro de Nut, parede destes textos situam-se nos túmulos de Seti I e de Ramsés IV, nele se encontram provas de acontecimentos astronómicos essencialmente ligados ao nascimento Sirius no céu oriental.

Os antigos egípcios atribuíam a Sirius uma posição elevada, associando-a de alguma forma a grande parte de suas divindades. Anubis, o deus da morte com cabeça de cão, tinha uma conexão óbvia com a Estrela do Cão, e Thoth-Hermes, considerado o grande mestre da humanidade, também estava esotericamente relacionado à estrela.

O calendário egípcio era baseado no nascer helíaco de Sirius, ocorrendo pouco antes da inundação anual do Nilo no verão. O movimento celeste de Sirius era observado e reverenciado por diversas civilizações antigas, como gregos, sumérios e babilônios. A estrela era considerada sagrada, marcando a chegada dos dias quentes e secos de julho e agosto, originando a expressão popular “calor do cão” usada no verão.

Alguns estudiosos ocultistas afirmam que a Grande Pirâmide de Gizé foi construída em alinhamento perfeito com as estrelas, especialmente Sirius. A luz dessas estrelas teria sido usada em cerimônias dos Mistérios Egípcios.

Orientação astronómica da pirâmide de Quéops
Orientação astronómica da pirâmide de Quéops

Descobertas científicas recentes sobre a Grande Pirâmide e os misteriosos “poços de ar” reforçam a importância de Sirius dentro da pirâmide.

Um aspecto fascinante de Sirius é a consistência do simbolismo e significados associados a ela. Várias grandes civilizações a associaram a uma figura canina e viram a estrela como a origem ou destino de uma força misteriosa. Na astronomia chinesa e japonesa, Sirius é conhecida como a “estrela do lobo celestial”. Tribos indígenas na América do Norte também se referiam à estrela de maneira canina, como o Seri e as tribos Tohono O’odham, que a descreviam como um “cão que segue ovelhas montanha”, e os Blackfoot, que a chamavam de “cão-face”. Os Cherokee a emparelhavam com Antares como uma estrela guardiã do “Caminho das Almas”, enquanto os inuit do Alasca do Estreito de Bering a chamavam de “Moon Dog”.

Sugiro a leitura do artigo “As Origens Egípcias da Hypsomata Planetária“, traduzido por César Augusto – Astrólogo, em memória do Dr. Jorge Roberto Ogden Aquino. O artigo foi publicado em DISCUSSIONS IN EGYPTOLOGY 64 (2006-2009) – ISSN 0268-3083 e está disponível [https://espacoastrologico.com.br/2018/06/05/as-origens-egipcias-da-hypsomata-planetaria/].

A TRIBO DOGON E A LENDA DE ATLÂNTIDA

Em 1971, o autor norte-americano Robert K. G. Temple lançou um livro polêmico chamado “O Mistério de Sirius“. Nele, Temple argumentou que os Dogons, uma antiga tribo africana do Mali, possuíam conhecimentos detalhados sobre Sirius que só seriam acessíveis com o uso de telescópios. Segundo ele, os Dogons compreendiam a natureza binária de Sirius, composta por duas estrelas chamadas Sirius A e Sirius B. Essa descoberta levou Temple a acreditar que os Dogons tinham conexões “diretas” com seres de Sirius. Apesar das críticas, muitas sociedades secretas e sistemas de crenças ensinam sobre uma conexão mística entre Sirius e a humanidade.

Na mitologia Dogon, a origem da humanidade está associada ao Nommo, uma raça de anfíbios que habitava um planeta em órbita de Sirius. Os Dogons acreditam que o Nommo desceu do céu em uma nave envolta em fogo e trovões, trazendo conhecimentos profundos aos seres humanos. Temple teorizou que o Nommo eram habitantes extraterrestres de Sirius que viajaram para a Terra no passado distante para ensinar civilizações antigas, como egípcios e Dogons, sobre o sistema estelar de Sirius e nosso sistema solar. Essas civilizações registraram os ensinamentos do Nommo em suas religiões, tornando-os centrais em seus mistérios.

O mito Dogon assemelha-se ao de outras civilizações, como sumérios, egípcios, israelitas e babilônios, que incluem o arquétipo de um “grande mestre do alto”. Dependendo da civilização, esse mestre é conhecido como Enoque, Thoth ou Hermes Trismegisto, acreditando-se que tenha ensinado ciências teúrgicas à humanidade.

Nas tradições ocultistas, Thoth-Hermes é considerado o instrutor da Atlântida, que, segundo a lenda, foi a civilização mais avançada antes de ser submersa pelo Grande Dilúvio.

A sabedoria religiosa, filosófica e científica da Atlântida, segundo alguns, foi transmitida a outras civilizações pelos atlantes sobreviventes. Estes, ao se estabelecerem no Egito, tornaram-se os primeiros governantes “divinos”. A influência atlante persistiu, dando origem a mitos cosmológicos em livros sagrados ao redor do mundo. Thoth-Hermes Trismegisto, associado a Nommo, é considerado o originário de Sirius, ligado à mitologia egípcia da estrela do cão.

Mapa da ilha “perdida” da Atlântida1665. Mapa ficcional publicado na obra Mundus subterraneus (v. 1, 1665, p. 82). Athanasius Kircher (1602/1680).
Mapa da ilha “perdida” da Atlântida 1665. Mapa ficcional publicado na obra Mundus subterraneus (v. 1, 1665, p. 82). Athanasius Kircher (1602/1680). Localização da Ilha da Atlântida, anteriormente no mar, de acordo com fontes egípcias e uma descrição de Platão. Fonte Graecia Antiqva, portal Grécia Antiga

Dessa forma, o conhecimento transmitido pelos atlantes sobreviventes, como Thoth-Hermes, contribuiu para a base de diversas crenças e mitologias ao redor do mundo, criando uma ligação mística entre Sirius, os atlantes e a evolução espiritual da humanidade.

Informações mais detalhadas e respaldadas por estudos científicos podem ser encontradas no artigo da Dr. Kathy Forti (https://trinfinity8.com/african-dogon-tribe-reveals-mans-true-origins/), escrito em inglês. Kathy é uma psicóloga clínica renomada, criadora da tecnologia “Trinfinity8” e autora do livro “Fractals of God: A Psychologist’s Near-Death Experience and Journeys Into the Mystical”.

HELENA BLAVATSKY E ROBERT TEMPLE

Portrait of Madame Blavatsky
Portrait of Madame Blavatsky

Helena Blavatsky, no Theosophical Glossary, menciona o tratado trismegístico “A Virgem do Mundo” do Egito, que se refere ao “Rito Negro” ligado à “negra Osíris” como o mais alto grau de iniciação secreta na antiga religião egípcia. O tratado afirma que Hermes veio à Terra para ensinar civilização aos humanos e, depois, partiu para as estrelas (Sirius), abandonando os mistérios egípcios.

SIRIUS EM SIMBOLISMO OCULTO E SOCIEDADES SECRETAS

Sirius desempenha um papel significativo em várias sociedades secretas, incluindo a maçonaria. Na maçonaria, Sirius é conhecida como a “Estrela Ardente” e é considerada o foco central dos ensinamentos. A Estrela Flamejante, representando Sirius, é símbolo da divindade, onipresença e onisciência, representando o destino da jornada maçônica em direção à perfeição.

TARÔ

O décimo sétimo trunfo numerado principal no Tarô é denominado Les Étoiles (em francês, Estrela). Representa uma jovem ajoelhada, com um pé na água, sugerindo a forma de suástica em seu corpo. A figura segura duas urnas, despejando conteúdo sobre a terra e o mar. Acima da cabeça da figura, destacam-se oito estrelas, sendo uma excepcionalmente grande e brilhante. Segundo a interpretação de Contagem de Gébelin, a estrela maior simboliza Sothis ou Sirius, enquanto as outras sete representam os planetas sagrados dos antigos. A imagem de Ísis causando as inundações do Nilo, sincronizadas com a ascensão de Sirius, está associada à natureza que renova sua vitalidade após as águas liberarem o germe de vida. Para obter detalhes mais aprofundados, consulte a conclusão deste artigo.

MAÇONARIA

Na Maçonaria, a constelação de Sirius é reverenciada como a “Estrela Ardente”, e uma breve contemplação de sua proeminência no simbolismo maçônico revela a magnitude de sua importância. O venerável maçom William Hutchinson, em suas palavras, exalta Sirius como “o objeto primordial que demanda nossa atenção na Loja”. Assim como a luz de Sirius permeava a Grande Pirâmide durante rituais iniciáticos, ela assume, de forma simbólica, uma presença marcante nas Lojas Maçônicas.

O esquadro e o compasso são ícones proeminentes na simbologia da Maçonaria. O "G" no centro simboliza Deus, também reconhecido nas Lojas como "O Grande Geómetra do Universo".
O esquadro e o compasso são ícones proeminentes na simbologia da Maçonaria. O “G” no centro simboliza Deus, também reconhecido nas Lojas como “O Grande Geómetra do Universo”.

O renomado Albert Pike, em sua obra “Moral e Dogma”, proclama: “Os antigos astrônomos viam todos os grandes símbolos da Maçonaria nas Estrelas. Sirius resplandece em nossas lojas como a Estrela Flamejante”.

Este título, a Estrela Flamejante, ilumina os membros das lojas maçônicas, inicialmente personificando SIRIUS, a estrela-cão, precursor da enchente do Nilo, o deus Anúbis, associado a ÍSIS em sua busca pelo corpo de Osíris. Transformando-se na imagem de Hórus, filho de Osíris e simbolizado pelo Sol, deus das estações, senhor do Tempo e filho de Ísis, que personifica a natureza universal, a matéria primitiva, fonte inesgotável de Vida e centelhas do fogo incriado, semente universal de todos os seres. Hermes, conhecido como o Mestre do Aprendizado, cujo nome grego é o deus Mercúrio, também se entrelaça nessa trama cósmica.

Na Maçonaria, a Estrela Flamejante é ensinada como símbolo da divindade, onipresença (o Criador presente em toda parte) e onisciência (o Criador vê e sabe de tudo). Sirius, a “morada sagrada”, à qual todos os maçons aspiram, é concebida como a fonte do poder divino e do destino das almas divinas. Este conceito reverbera nas representações artísticas maçônicas.

Para atingir a perfeição, o iniciado deve compreender e internalizar a dualidade do mundo (bem e mal, masculino e feminino, preto e branco etc.) por meio de uma metamorfose alquímica. Este conceito é simbolicamente representado pela união de Osíris e Ísis, princípios masculino e feminino, gerando Hórus, o Menino da Estrela, a personificação da perfeição maçônica, equiparada à Estrela Flamejante.

O SOL E A LUA

“O sol e a lua… representam os dois grandes princípios… o masculino e o feminino… ambos lançam sua luz sobre seus descendentes, a estrela ardente, ou Horus”, afirma Pike. O hieróglifo egípcio que esotericamente representa Sirius é interpretado como uma representação da trindade cósmica. Esse conceito fundamental para os maçons transcendeu para algumas das estruturas mais notáveis do mundo. O Monumento de Washington, um obelisco egípcio que personifica o princípio masculino, está interligado à cúpula do Capitólio, símbolo do princípio feminino. Juntos, emitem a energia invisível de Hórus, representado por Sirius, como afirmado por Albert Pike.

O OLHO QUE TUDO VÊ DENTRO DA ESTRELA FLAMEJANTE NA ARTE MAÇÔNICA.

O olho de Horus, frequentemente retratado cercado pelo brilho de Sirius, é um símbolo maçônico essencial. Este simbolismo é tão intrínseco que até mesmo o Olho Que Tudo Vê na nota de dólar americano é representado brilhando não pela luz solar, mas pela luminosidade de Sirius. A Grande Pirâmide de Gizé, alinhada com Sirius, é homenageada acima da pirâmide na nota de dólar, testemunhando o brilho de Sirius nos bolsos de milhões de cidadãos.

A Ordem da Estrela do Oriente, considerada a “versão feminina” da Maçonaria, faz referência direta a Sirius como a “Estrela em Ascensão do Oriente”. Embora a explicação oficial ligue o nome da Ordem aos Três Reis Magos, a simbologia revela a influência de Sirius, a estrela mais venerada na Maçonaria.

ALICE BAILEY, MADAME BLAVATSKY E TEOSOFIA

Alice BaileyAlice nasceu na Inglaterra, em 1880
Alice Bailey
Alice nasceu na Inglaterra, em 1880

Alice Bailey e Madame Blavatsky, proeminentes na Teosofia, reconhecem Sirius como fonte de energia esotérica. Blavatsky enfatiza sua influência mística, conectando-a às grandes religiões antigas. Alice Bailey a considera a “Grande Loja Branca” e a “estrela de início”, casa da “Hierarquia Espiritual”.

ALEISTER CROWLEY, O A.A. E KENNETH GRANT

Aleister Crowley, fundador da ordem ocultista A∴A∴, cujo nome significa “A Ordem da Estrela de Prata”, referencia Sirius de forma velada. Crowley, influente desde os primeiros anos maçônicos até liderar a OTO, é amplamente aceito como tendo canalizado sua obra “Liber AL: O Livro da Lei” através de sua conexão com Sirius.

Seus escritos são permeados de referências codificadas a Sirius. Seu discípulo, Kenneth Grant, expôs extensivamente a estrela do cão como um centro magnético mágico. Grant acredita na “corrente Sirius/Set”, uma dimensão extraterrestre que liga Sirius, a Terra e Set, o deus egípcio do Caos, associado posteriormente a Satanás.

Em síntese, cada filosofia oculta descreve Sirius de maneira única, mas mantém uma constância: Sirius é o “sol por trás do sol”, a fonte oculta de poder. Reconhecida como berço do conhecimento humano, a ligação mística entre Sirius e a Terra permanece atual.

O culto a Sirius não é um vestígio do passado; ele pulsa vigorosamente na contemporaneidade. Ao examinarmos nossa cultura impregnada de simbolismo oculto, encontramos inúmeras referências a Sirius.

PINÓQUIO DA DISNEY

Referências diretas ou codificadas a Sirius na cultura popular são abundantes, destacando-se em filmes significativos. Pinóquio, baseado na obra de Carlo Collodi, traz a Fada Azul descendo do céu, cuja luz azul é uma alusão a Sirius, para dar vida a Pinóquio. A canção tema do filme é uma inspiração emocional sobre Sirius.

A MELODIA QUE PERMEIA A TRILHA SONORA DE PINÓQUIO TAMBÉM ECOA COMO UMA EVOCAÇÃO DA NOSTALGIA VINCULADA A SIRIUS. Composição: Leigh Harline e Ned Washington.

“Quando Você Faz Um Desejo a Uma Estrela
Quando você faz um desejo a uma estrela
Não faz diferença quem você é
Qualquer coisa que seu coração desejar
Virá até você

Se o seu coração está no seu sonho
Nenhum pedido é extremo
Quando você faz um desejo a uma estrela
Como os sonhadores fazem

O destino é gentil
Ele traz para aqueles que amam
A doce realização da
Vontade secreta deles

Como um raio que chega sem avisar
O destino toma o controle e vê através de você
Quando você faz um desejo a uma estrela
Seus sonhos se tornam realidade”.

O SHOW DE TRUMAN

O Show de Truman, ao retratar um holofote denominado Sirius, simula a luz de uma estrela em um mundo ilusório. Este encontro com Sirius instiga a busca de Truman pela verdade, representando Sirius como a “estrela da iniciação”, que desperta a consciência.

OS DOGONS E A ESTRELA SIRIUS

Os Dogons, habitantes do Mali, detêm um conhecimento notavelmente preciso sobre o sistema estelar de Sirius, incluindo seus períodos orbitais. Sirius, a estrela mais notável da constelação do Cão Maior, brilha como a mais luminosa vista da Terra, situada a apenas 8,6 anos-luz do nosso sistema solar.

Esta estrela era reconhecida pelos antigos astrônomos egípcios, assim como sua companheira menor, Sirius B. Curiosamente, Sirius B, uma estrela classificada como “anã branca”, só foi identificada pelos astrônomos ocidentais em tempos mais recentes, sendo comprovada pela primeira vez por F.W. Bessel em 1844, em Konigsberg, na Alemanha.

A tribo Dogon, composta por cerca de 200 mil pessoas e localizada em uma região remota do interior da África oriental, vive principalmente em aldeias nas escarpas de Bandiagara, a leste do Rio Niger. Apesar de sua população relativamente pequena, sua complexidade de estilo de vida não permite classificá-los como “primitivos”.

Os Dogons possuem um conhecimento extraordinariamente preciso sobre o sistema estelar de Sirius e seus períodos orbitais. Os sacerdotes Dogons afirmam deter esses detalhes, transmitidos oralmente e de forma secreta, por séculos anteriores à confirmação pelos astrônomos.

Para os Dogons, toda a criação está intrinsecamente vinculada à estrela que chamam de Po Tolo, cujo significado é “estrela semente”. Esse termo deriva da minúscula semente conhecida como Fonio, na botânica identificada como Digitaria exilis. Através dessa diminuta semente, os Dogons simbolizam o início de todas as coisas. Segundo seus relatos, a criação teve início nessa estrela, qualificada pela astronomia como “anã branca”, atualmente denominada pelos astrônomos modernos como Sirius B, a companheira menos luminosa de Sirius A na constelação Cão Maior.

Antes de prosseguirmos, desejo compartilhar algumas curiosidades sobre a criação, uma vez que estamos aprofundando esse contexto.

Da semente cósmica será gerado o ovo cósmico por expansão a partir do qual explodirá toda criação/manifestação, conceito presente em muitas culturas que impossibilita uma comparação comparativa, mesmo que sumária, ao extrapolar os limites desta escrita; apesar disso, não podemos deixar de destacar como uma tradução mais correta da passagem do Gênesis relativa ao tema afirma ‘o espírito de Deus pensativo as águas’.

Tomamos a liberdade de constatar, com um pequeno recuo estratégico, que nenhum dos investigadores traçou um paralelo entre esta semente e a história evangélica do grão de mostarda, fato que mais nos interessa detectar numa perspectiva ‘tradicional’ função, e o passo é este:

‘O reino dos céus pode ser comparado a um grão de mostarda, que um homem pega e semeia em seu campo. É a menor de todas as sementes, mas após crescida é maior que as outras leguminosas e se torna uma árvore, de modo que as aves do céu vêm e se aninham em seus galhos.’ — Mateus 13, 31-2.

Da mesma forma, ninguém propôs uma comparação com o hinduísmo nos quais a similitude dessa concepção — quanto menor, maior — é traduzida inequivocamente nestas palavras:

‘Este atma, o espírito divino que reside no coração, é menor que um grão de arroz, menor que um grão de cevada, menor que um grão de mostarda, menor que um grão de milho, menor que o germe, que um grão de milho, este atma que reside no coração é ainda maior que a terra, maior que a atmosfera, maior que o céu, maior que todos os mundos.’ — Chândogya Upanishad, 3º Prapâthaka, 14º Khanda, shruti 3.”

Os Dogons descrevem as órbitas compartilhadas de “Sirius A” e “Sirius B” como formando uma elipse, com Sirius A posicionada em um dos focos. Essa concepção, que a astronomia ocidental só incorporou no início do século XVII com a proposta de Johannes Kepler sobre movimentos celestes em órbitas elípticas, destaca a precisão do conhecimento Dogon.

Templo ou casa-santuário.
Templo ou casa-santuário.

O conhecimento dos Dogons se estende ainda mais ao afirmarem que Sirius B leva 50 anos para completar uma órbita ao redor de Sirius A, uma informação que a astronomia moderna corrobora, estabelecendo o período orbital em 50,4 anos.

Algo verdadeiramente surpreendente é o conhecimento que os Dogons dizem possuir sobre um terceiro astro no sistema Sirius, “Sirius C”, ainda não identificado pelos astrônomos. Denominado pelos Dogons como Emme Ya ou “Mulher Sorgo”, eles descrevem-no como uma estrela pequena com apenas um planeta em órbita, ou um grande planeta com um grande satélite.

Reproduzimos, pela sua relevância, o templo ou casa-santuário que, com expressiva eloquência, o etnólogo Ferdinando Fagnola descreveu em seu livro “Viagem a Bandiagara”, referindo-se a ele como o Vaticano do Dogon. Este local é a sede (hoje “sede vacant”) do Hogon, o líder espiritual e outrora “político” de todo o grupo étnico, ao qual os Hogon locais se submetem, assemelhando-se a bispos que devem obediência ao de Roma.

No centro, a hipotética estrela Sirius C é acompanhada por um dos planetas supostos ao redor das estrelas A e B.
No centro, a hipotética estrela Sirius C é acompanhada por um dos planetas supostos ao redor das estrelas A e B.

A estrutura, situada em um local remoto e de difícil acesso, é essencialmente mantida em segredo.

A descrição poderia estender-se indefinidamente, dado os inúmeros recortes rizomáticos que se correlacionam entre si, pois cada instituição Dogon assemelha-se a um fractal. Limitamo-nos a reproduzir a legenda da imagem do lugar retirada do mencionado livro de Fagnola, uma vez que se trata do “nosso” tema cosmológico: “As pinturas de arlequim que outrora decoravam as fachadas desapareceram.

A base do Hogon é cercada pela serpente Lèbe, representada pela linha ondulada que a envolve” (pág. 276). Na foto anexa (fonte: https://craterre.hypotheses.org/3463), alguns restauradores podem ser vistos trabalhando, embora não seja perceptível a borda circular de pedras que reproduz no solo uma cratera de impacto da arca celeste (cosmogônica), um tema significativo que abordamos várias vezes neste artigo.

Uma "ginna" (moradia da família patrilinear estendida) que representa arquitetonicamente a parte mais marcante do mito relacionado à descida da arca e à sua estabilização. A fachada exibe dois orifícios que claramente evocam as duas estrelas invisíveis do sistema Sirius (B e C). Além do simbolismo complexo presente nos desenhos dessa fachada, mencionados anteriormente, é relevante destacar que a representação das duas estrelas está intimamente ligada a todo o padrão complexo de crenças dogon (conforme desenhado em Le Renard Pale p. 437).
Uma “ginna” (moradia da família).

Uma “ginna” (moradia da família patrilinear estendida) que representa arquitetonicamente a parte mais marcante do mito relacionado à descida da arca e à sua estabilização. A fachada exibe dois orifícios que claramente evocam as duas estrelas invisíveis do sistema Sirius (B e C). Além do simbolismo complexo presente nos desenhos dessa fachada, mencionados anteriormente, é relevante destacar que a representação das duas estrelas está intimamente ligada a todo o padrão complexo de crenças dogon (conforme desenhado em Le Renard Pale p. 437).

A descrição das características construtivas do santuário é seguida por uma reflexão de extrema relevância: “Acima da porta voltada para o leste estão colocadas duas aberturas redondas de um palmo de diâmetro, a distância entre o centro do primeiro círculo e o segundo um côvado, são os orifícios do santuário para ver o Sol e Sirius através dos dois olhos, o orifício da direita é o ‘assento’ de Sirius, o buraco esquerdo é o do Sol” (p. 36, texto ligeiramente reformulado na tradução). É crucial lembrar que o surgimento simultâneo de duas estrelas no horizonte é um fenômeno astronomicamente peculiar, ocorrendo em circunstâncias específicas do calendário, dependendo da latitude do local e do dia do ano.

VISITANTES EXTRATERRESTRES

Os pesquisadores afirmam que os conhecimentos dos Dogons sobre o sistema Sirius, com milhares de anos de idade, podem encontrar respaldo em fatos históricos.

Há a suposição de que a tribo do Mali descenda remotamente dos gregos, que colonizaram a região da África que hoje constitui a Líbia. Os gregos “expatriados” podem ter adquirido conhecimentos de seus vizinhos, os antigos egípcios.

A origem do conhecimento astronômico dos Dogons permanece sem respostas claras. Contudo, a tribo africana explica seus conhecimentos sobre o sistema Sirius de maneira simples: afirmam que seus antepassados adquiriram esses conhecimentos de visitantes extraterrestres anfíbios, chamados de “Nommos”, originários da estrela Po Tolo (Sirius B).

Os Dogons relatam que os Nommos chegaram pela primeira vez do Sistema Sirius em uma nave que girava rapidamente durante a descida, produzindo um som tão intenso quanto o rugido do vento. Também descrevem que a máquina voadora pousou na água, espalhando a terra como se “jorrasse sangue”. Alguns estudiosos sugerem que, na língua Dogon, isso se assemelha ao “escape de um foguete”.

Os Dogons também interpretam isso como a “nave mãe” colocada em órbita, algo não tão estranho, considerando que a Apolo permaneceu em órbita lunar enquanto o módulo descia para a primeira alunagem em julho de 1969.

A crença dos Dogons é que os deuses (Nommos) vieram de um planeta do sistema Sirius, há cinco ou seis mil anos. Na linguagem Dogon, “Nommos” significa “associado à água… bebendo o essencial”.

De acordo com a lenda, os Nommos anfíbios viviam na água, sendo referidos pelos Dogons como “senhores da água”. A arte Dogon os retrata como parte humanos, parte répteis, semelhantes ao semideus anfíbio Oannes dos relatos babilônios e seu equivalente sumério Enki.

Os registros religiosos de diversas civilizações antigas fazem menção aos progenitores de suas sociedades como seres originados de um local além da Terra. Essa narrativa é por vezes interpretada como indício da existência de vida extraterrestre que teria estabelecido contato com o planeta em um passado remoto.

Concepção artística de Semjase, uma "extraterrestre na Terra".
Concepção artística de Semjase, uma “extraterrestre na Terra”.

Recomendo consultar novamente o artigo da Dra. Kathy Forti (https://trinfinity8.com/african-dogon-tribe-reveals-mans-true-origins/), escrito em inglês, para uma análise mais aprofundada desse tema.

Concluimos…

Desde a aurora da civilização até os dias atuais, de tribos distantes na África às majestosas capitais do mundo, Sirius desenha-se como a dádiva da vida. Nas tramas das culturas, atravessando eras e distâncias, a estrela do cão dança, constantemente adornada por atributos misteriosos. Levanta-se a questão sutil: como todas essas narrativas podem entrelaçar-se com tal harmonia? Existe, talvez, uma fonte comum, um mistério compartilhado, que tece esses mitos sobre Sirius?

 

Como proferiria o guia inspirador de nossas empreitadas, Fabiano de Cristo:

 

“Por fim, uma trama oculta entre a evolução do ser humano e a luz de Sirius sussurra que desvendar esse segredo é desvelar um dos grandes mistérios da humanidade, uma história entrelaçada com as saudades de inúmeras almas e espíritos que dançaram através das estrelas até encontrarem morada na Terra.

As sinergias desdobram-se em um esplendor poético ao explorarmos os preceitos e a simbologia das sociedades secretas, que poeticamente tecem uma conexão mística com esse astro singular. Essa ligação revela-se especialmente quando, oh leitor, ergues tua fronte e teu coração pulsa, entoando saudades diante da luz que nos convoca. Como farol esperançoso, guia-nos de volta ao lar seguro após a tormenta do oceano terrestre.”

FC♰

Paz e bem,

Universus Ramaatís

Marcus Cesar Ferreira — MCF.
Obra: ESTRELAS INFINDAS (Ramaatís) — O Legado do Espiritualismo Universalista [https://clubedeautores.com.br/livro/estrelas-infindas].

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