Nas ondas da assistência espiritual.
Por Wagner Borges
Era sábado…
Quando eu escutei um chamado secreto.
Era dentro de mim mesmo.
Uma Luz azulada se fez!
E a compaixão serena veio…
E me transformou em pedacinho do infinito.
Era sábado…
Quando eu senti o toque virtuoso de Rama.
Era dentro dos meus chacras.
Uma força espiritual se fez!
E um sopro vital veio…
E me fez aspirar o Eterno.
Era sábado…
Quando eu escutei o sussurro sutil dos devas.
Era dentro da aura do meu corpo.
Uma canção se fez!
E a música das esferas veio…
E me fez sonhar com as estrelas.
Era sábado…
Quando eu vi o olhar de Krishna.
Era dentro do meu próprio olhar.
Um Grande Amor se fez!
E a alegria serena veio…
E me fez pensar no Bem de todos.
Era sábado…
Quando eu escutei o Maha-Mantra.
Era no céu do meu coração.
Uma Grande Admiração se fez!
E a aurora de Hare veio…
E me fez médium do Om.
Era sábado…
Quando eu cantei o Amor sem fim.
Era fora e, ao mesmo tempo, dentro de mim mesmo.
Uma Grande Luz se fez!
E o Vento do Supremo veio…
E me arrebatou espiritualmente.
P.S.:
Era sábado…
Quando eu cantei o Maha-Mantra.
Era, sei lá aonde (talvez, em todos os planos).
Uma Grande Compreensão se fez!
E a consciência cósmica veio…
E eu agradeci a Rama e Krishna, por tudo.
(Ah, era sábado… e o céu veio escrever comigo.)
(Dedicado aos avatares da consciência cósmica.)
Om…
Hare Rama…
Hare Krishna!
Paz e Luz!
– Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
São Paulo, 2 de outubro de 2021.
