Por AJC retirado de<https://www.facebook.com/ajc.ajc.3/posts/369382719881815>
Quando Ramatis nos legou sua obra A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores na década de 50, através de Hercílio Maes, houve muito questionamento e até dúvidas a respeito do trabalho do médium e inclusive da existência de Ramatis.
O que até hoje ainda se convive com os dispensáveis sectarismos religiosos e os estúpidos preconceitos dogmáticos. Inclusive com fortes traços de atitudes anti fraternas por parte do meio mais conservador.
Mas de todo modo, procurando trazer à luz dos fatos, deixo aqui uma passagem (algumas perguntas e respostas) de um trabalho de Allan Kardec sobre a vida no planeta Júpiter. Em especial a parte que trata sobre o ESTADO FÍSICO DOS HABITANTES.
Creio que não restam dúvidas sobre a idoneidade e respeitabilidade deste eminente “codificador”.
Desta forma entendo que a vida física se expande no Cosmos de muitas maneiras (dimensões!?) e que as muitas moradas do Pai vão aos poucos sendo compreendidas pelo Homem.
Extraído da Revista Espírita, Abril de 1858 – Por Allan Kardec
Victorien Sardou, médium psicógrafo que trabalhou com Allan Kardec: embora não soubesse desenho (duas imagens em anexo), foi o instrumento para os esplêndidos quadros de cenas de outros planetas. Foi membro da Academia Francesa e um dos mais fecundos comediógrafos franceses. (N. do T.)
NOTA: Por evocações anteriores sabíamos que Bernard Palissy, o célebre oleiro do século XVI, habita Júpiter. As respostas que se seguem confirmam em todos os pontos quanto nos foi dito sobre esse planeta, em várias ocasiões, por outros Espíritos e através de diferentes médiuns. Pensamos que serão lidas com interesse, como complemento do quadro que traçamos em nosso último número. A identidade que apresentam com as descrições anteriores é um fato notável que vale pelo menos como uma presunção de exatidão.
18. A conformação do corpo dos seus habitantes tem relação com a nossa?
R: Sim: ela é a mesma.
19. Podes dar-nos uma ideia de sua estatura, comparada com a dos habitantes da Terra?
R: Grandes e bem proporcionados. Maiores que os vossos maiores homens. O corpo do homem é como a impressão de seu espírito: belo, onde ele é bom. O invólucro é digno dele: não é mais uma prisão.
20. Lá os corpos são opacos, diáfanos ou translúcidos?
R: Há uns e outros. Uns têm tal propriedade; outros têm outra, conforme o seu destino.
21. Compreendemos isto em relação aos corpos inertes. Mas nossa pergunta refere-se aos corpos humanos.
R: O corpo envolve o Espírito sem o ocultar, como um tênue véu lançado sobre uma estátua. Nos mundos inferiores o envoltório grosseiro oculta o Espírito aos seus semelhantes. Mas os bons nada mais têm para se ocultarem: podem ler reciprocamente em seus corações. Que aconteceria se assim fosse aqui?
22. Lá existe diferença de sexo?
R: Sim: há por toda parte onde existe a matéria; é uma lei da matéria.
23. Qual a base da alimentação dos habitantes? É animal e vegetal como aqui?
R: Puramente vegetal. O homem é o protetor dos animais.
25. Comparada com a nossa, a duração da vida é mais longa ou mais curta?
R: Mais longa.
26. Qual é a duração média da vida?
R: Como medir o tempo?
27. Não podes tomar um dos nossos séculos como termo de comparação?
R: Creio que mais ou menos cinco séculos.
33. A densidade especifica do corpo humano permite ao homem transportar-se de um a outro ponto, sem ficar, como aqui, preso ao solo?
R: Sim.
35. Sendo os corpos dos habitantes de Júpiter menos densos que os nossos, são formados de matéria compacta e condensada ou vaporosa?
R: Compacta para nós; mas não o seria para vós: ela é menos condensada.
36. O corpo, considerado como feito de matéria, é impenetrável?
R: Sim.
∆JC
Comentários do autor sobre o pro´prio texto:
a pergunta-
resposta de n° 21 do texto, creio que poderia ser suficiente no entendimento e esclarecimento que outras humanidades já estagiam em patamares dimensionais e evolutivos distintos e superiores aos terrícolas. Considerar como padrão a existência corpórea das humanidades no Cosmos como se a Terra fosse o modelo único de constituição e densidade dos corpos que revestem o espírito, contrapõe não só toda a base kardeciana, teosófica e outras, quanto a Universalista de Ramatis.
Se formos tomar como parâmetro a ciência vigente, aí então é que as teorias do Multiverso, das Super Cordas e outras tantas que já estão a considerar estas realidades suprasensíveis, como abonadoras dos ensinos advindos dos espíritos evoluídos.
A ciência que já considera matematicamente várias dimensões paralelas, não vai demorar muito para dar o ateste final nestas multidimensões relatadas por Ramatis na obra Missão Planetária, detalhando essas realidades de vidas físicas em outras dimensões. Os marcianos por exemplo, trafegam na quarta biodimensão, conforme escala por eles criada, por isso que nenhuma sonda, Rover ou orbitador na superfície daquele planeta vai detectar a vida como a conhecemos . Bem como em qualquer planeta que não mais tenha vida encarnada na dimensão que temos os sentidos para perceber. Humanidades estas que já não mais transitam na primeira biodimensão física como nós.
Acrescento que recentemente o FBI desclassificou (liberou) um documento onde afirma com exatidão e muita semelhança estas mesmas realidades marcianas trazidas na obra acima referenciada. Sugiro a leitura, caso ainda não a conheça.
O próprio Chico no Pinga Fogo deixou explícito que a vida marciana se dá em dimensão distinta da nossa. Ramatis não foi explícito à época sobre esta questão, mas as descrições daquele planeta são todas na quarta biodimensão, como agora devida e detalhadamente explicada em obra recente.
Particularmente creio que as humanidades de outros orbes, quando da transição, vão se antecipar a ciência na derradeira revelação deste fenômeno, se adensando (materializando) na nossa dimensão.
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Considere inicialmente a fonte espírita no L.E., com grifos meus entre parênteses:
181. Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?
“É fora de dúvida que têm corpos, porque o Espírito precisa estar revestido de matéria para atuar sobre a matéria. Esse envoltório, porém, é MAIS OU MENOS MATERIAL, conforme o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. É isso o que assinala a diferença entre os mundos que temos de percorrer, porquanto muitas moradas há na casa de nosso Pai, sendo, conseguintemente, de muitos graus (muitas dimensões) essas moradas. Alguns o sabem e desse fato têm consciência na Terra; com outros, no entanto, o mesmo não se dá.”
182. É-nos possível conhecer exatamente o estado físico e moral dos diferentes mundos?
“Nós, Espíritos, só podemos responder de acordo com o grau de adiantamento em que vos achais (do final da década de 40 até o momento a humanidade terrena já amadureceu o suficiente para receber conhecimentos mais ajustados as percepções que a própria ciência vai desbravando). Quer dizer que não devemos revelar estas coisas a todos, porque nem todos estão em estado de compreendê-las e semelhante revelação os perturbaria”. (Ramatis compreendendo bem essa realidade, evitou aprofundar esta questão à época).
À medida que o Espírito se purifica, o corpo que o reveste se aproxima igualmente da natureza espírita. Torna-se-lhe MENOS DENSA A MATÉRIA, deixa de rastejar penosamente pela superfície do solo (os marcianos são um exemplo, inclusive relatado pregressamente por Flammarion e Leadbeater), menos grosseiras se lhe fazem as necessidades físicas, não mais sendo preciso que os seres vivos se destruam mutuamente para se nutrirem (são vegetarianos como os marcianos). O Espírito se acha mais livre e tem, das coisas longínquas, percepções que desconhecemos. Vê com os olhos do corpo o que só pelo pensamento entrevemos (Ramatis fala dos sentidos marcianos mais aguçados).
Da purificação do Espírito decorre o aperfeiçoamento moral, para os seres que eles constituem, quando encarnados. As paixões animais se enfraquecem e o egoísmo cede lugar ao sentimento da fraternidade. Assim é que, nos mundos superiores ao nosso, se desconhecem as guerras, carecendo de objeto os ódios e as discórdias, porque ninguém pensa em causar dano ao seu semelhante. ( A obra de Marte relata justamente essa evolução em Marte) A intuição que seus habitantes têm do futuro, a segurança que uma consciência isenta de remorsos lhes dá, fazem que a morte nenhuma apreensão lhes cause (Ramatis trata com propriedade esta questão do modo do desencarne marciano). Encaram-na de frente, sem temor, como simples transformação.
A duração da vida, nos diferentes mundos, parece guardar proporção com o grau de superioridade física e moral de cada um, o que é perfeitamente racional. ( Marte, por ser superior a Terra, oferece um tempo de vida encarnada superior a terrena) Quanto menos material o corpo, menos sujeito às vicissitudes que o desorganizam. Quanto mais puro o Espírito, menos paixões a miná-lo. É essa ainda uma graça da Providência, que desse modo abrevia os sofrimentos. (Há inúmeros relatos na obra de Ramatis a corroborar o enunciado).
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Creio ser oportuno esclarecer e separar o que sejam os diferentes “planos” espirituais das várias dimensões da vida reencarnante. Os primeiros já são amplamente conhecidos, pois são tratados e detalhados em muitas obras, tanto de fonte espiritista quanto espiritualista.
As dimensões ou biodimensões da vida física é que são poucas as fontes a tratarem com profundidade a questão. Por isso te sugeri a obra de Ramatis Missão Planetária, para compreensão mais aprofundada desta realidade.
Na questão dimensional não se estaria a falar da questão dimensão espacial (largura x altura x profundidade), mas de faixas vibracionais distintas, apropriadas e mais ajustadas as teorias que buscam explicar a existência dessas zonas, estágios ou faixas distintas.
A vida “orgânica” pode ocorrer em qualquer uma dessas biodimensões (dimensões com vida reencarnante).
Desta forma não é uma nova conotação, mas sim aprofundamento da questão que outrora não era oportuno e conveniente revelar ou mesmo causar potencial confusão.
Os aspectos relacionados a astronomia terrena não foram para refutar a impossibilidade de vida em dimensão distinta da nossa, mas para esclarecer sobre questões que a ciência já estava a descobrir sobre Marte naquela época.
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Coloque as diferenças fundamentais entre as obras, que estás a inferir, para que possamos avaliar.
Sobre o prazo de 500 ou 1000 anos a frente, tanto não garantiria que já estivessem em dimensão superior, quanto também não impediria que a estivessem. É Ramatis e outras dezenas de fontes (estou concluindo um estudo a respeito da evolução marciana) espíritas e Espiritualistas que após detalhar a evolução marciana que inferem o estágio evolutivo daquela humanidade.
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Sobre Júpiter Kardec acrescenta o que podemos ver na obra A Gênese, no capítulo XIV, “Fluidos”, Kardec diz: “Do meio onde se encontra é que o espírito extrai o seu perispírito, isto é, esse envoltório ele o forma dos fluidos ambientes. Resulta daí que os elementos constitutivos do perispírito
naturalmente variam conforme os mundos. Dando-se Júpiter como orbe muito adiantado em comparação com a Terra, como um orbe onde a VIDA CORPÓREA NÃO APRESENTA A MATERIALIDADE DA NOSSA, os envoltórios perispirituais hão de ser lá de
natureza muito mais quintessenciada do que aqui. Ora, assim como NÃO PODERÍAMOS EXISTIR NAQUELE MUNDO COM O NOSSO CORPO CARNAL, também os nossos espíritos não poderiam nele penetrar com o perispírito terrestre que os reveste. Emigrando da Terra, o espírito deixa aí o seu invólucro fluídico e toma outro apropriado ao mundo onde vai habitar”.
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