Por Marcus Cesar Ferreira – MCF, com autorização do autor <https://www.facebook.com/MarcusCesarFerreira>
Foi o personagem “Atanagildo” – um espírito de algumas obras de muita importância através de Ramatis (co-autor).
O fenômeno de projeção astral ou mental é bem comum na vida terrena, dependendo da ‘capacidade do espírito” e das influências espirituais ao seu redor e compromissos assumidos no plano espiritual, a alma humana, o espírito encarnado poderá atuar nos planos adjacentes à matéria física e atuar ou influenciar os encarnados com a sua simpatia ou tarefas semelhantes.
Muitas vezes “sem consciência” de sua vida pregressa. Suscetível ao “livre-arbítrio”; falhas ou erros no percurso e lembranças de compromissos, fazem parte do aprimoramento e esforço particular do espírito.
A projeção da consciência do encarnado no mundo astral, com trabalhos inspirativos com encarnados ou desencarnados, é uma manifestação de trabalho, não somente mediúnico, e sim da própria capacidade deste espírito. Por isso uma pessoa encarnada, projetada no mundo astral, pode inspirar outro encarnado com diversas tarefas ou motivos, muitas desconhecidas pelo ser humano.
É fenômeno raramente explorado, ou de domínio publico nos ambientes espiritistas ou publicado por médiuns ou pesquisadores de forma mais natural.
Atanagildo foi amigo e co-autor de Ramatís em algumas obras. Espírito laborioso, há muito pesquisa a trajetória de irmãos extremamente ligados à materialidade, para analisar a origem cármica de seus dramas e dar suporte à Espiritualidade na orientação de futuras encarnações retificadoras.
Diz ele que “as paixões humanas são como cavalos selvagens que precisam ser domesticados para que nos sirvam depois como força disciplinada e de auxílio benéfico na próxima vida carnal”. Em A Vida Além da Sepultura, conta com preciosos detalhes sua própria desencarnação, a fim de que os leitores tenham uma ideia das ilusões que nos envolvem quando aprisionados na carne.
Em A Sobrevivência do Espírito discorre sobre a fisiologia oculta do corpo astral, a vida nos planos suprafísicos e a atuação da alma em sua verdadeira pátria. Semeando e Colhendo aborda a função retificadora das vicissitudes na escalada evolutiva, em seus dezesseis belos contos reencarnacionistas.
Na sua última romagem Atanagildo habitou o Brasil, em região que prefere guardar no anonimato, a fim de se evitar qualquer indiscrição em torno de sua família terrena. Atanagildo é afeito à mesma índole universalista do seu mentor e amigo. Ligou-se a Ramatís desde antes do êxodo dos hebreus do Egito, tendo-o acompanhado em várias existências, haurindo-lhe os conhecimentos e a técnica espiritual de serviço no Além.
Na sua última encarnação, no Brasil, devotava-se a vários labores espiritualistas, tendo participado de alguns movimentos esotéricos e espiritistas, visando sempre a melhoria do seu espírito e o socorro ao próximo, mas sem se deixar dominar por quaisquer exclusivismos ou segregamentos associativos.
Revelou-se sempre criatura jubilosa no esforço de servir aos demais experimentos e doutrinas alheias que se devotavam ao bem do espírito humano.
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