Retirado de <https://www.facebook.com/groups/Metropole.Sideral/permalink/1699958120203847>
Eis a bela e oportuna leitura, dos meus garimpos literários pelas redes. Pelo menos os mais sensatos e honestos. Vale a pena ler e guardar para a sua vida.
“A atitude positiva jamais deve se tornar uma negação da realidade. Quem ignora os desafios e a realidade das próprias emoções sob a justificativa de “está tudo bem”, sem ter a coragem para analisar o que está acontecendo e buscar estratégias para a mudança se isola em uma bolha de negação enquanto tudo em volta está sendo consumido.
A positividade tóxica é uma falsa positividade. Ela é passiva, ilusória, negacionista e muitas vezes cruel, pois mantém as pessoas presas em situações conflitantes e dolorosas e as faz acreditar que devem se sentir gratas por isso, que apenas ver os pontos positivos basta.
A ditatura do “good vibes” ou o personagem da pessoa espiritualizada que nunca está mal criam sorrisos artificiais que negam a realidade humana. Todos temos diversas emoções e cada uma delas cumpre uma importante função em nós. Cada emoção é uma mensagem. Negar nossas emoções pela perspectiva de que precisamos estar sempre bem é ficarmos analfabetos diante da nossa linguagem interior. Precisamos aprender a ler o que dizem as emoções.
Ser positivo não é negar sentimentos como a raiva, a tristeza ou a decepção. Ser positivo não é “negar o incêndio” acreditando que devemos ser gratos pelo calor.
O verdadeiro positivo valoriza as coisas boas, não é um pessimista que vê apenas o pior, mas sabe reconhecer o que não está bom.
O verdadeiro positivo é prático. Ele acredita no melhor porque busca caminhos para que isso aconteça. Não espera que simplesmente tudo caia do céu. Pode acreditar na espiritualidade, mas sabe que deve fazer a sua parte.
Entende que nem sempre vai estar bem e que não há nada errado com isso. Aceita seus sentimentos densos mas não se paralisa neles.
A positividade sadia é aquela que não nega uma realidade ruim, e sim busca enfrentar e crescer com ela.”
Fonte: silencio.divino
(@alexandro_gruber) arte: art. desc.