Por Wagner Borges – www.ippb.org.br
(Aurora nos Olhos, O Presente da Presença)
No dia em que a tristeza te assediar,
E algo cinzento te cercar o olhar…
Que uma linda música possa trazer novo brilho aos teus olhos.
Que raie a aurora da consciência em teu Ser…
E quando as nuvens da ingratidão nublarem o teu viver,
Ou a dor da perda chegar a ti…
Que a Presença ilumine o teu coração.
Para que tu percebas os mentores extrafísicos** te apoiando.
Sim, que o Invisível te cerque de Luz!
Que, mesmo em meio as ondas revoltas das provas,
Uma Estrela Prânica*** te inspire o viver.
Que o teu caminho seja aplainado pelo discernimento…
Que a tua aura** seja linda e cheia de cores virtuosas…
Que os teus chacras*** sejam faróis de bem-aventurança…
Que nada te afaste do Círculo de Luz da Presença…
Que o vento na campina baixa traga os sussurros do universo…
E que tu escutes a canção das esferas te chamando.
Sim, para o despertar da consciência!
Que o chamado do Invisível ecoe em teu coração…
Que a tua trilha seja salpicada de estrelinhas…
Para que o teu chão espelhe o zimbório celeste!
E, assim, que uma cálida brisa de Amor te envolva…
Como um manto invisível dos guias espirituais.
Que o Poder que teceu a teia da vida te abençoe…
E que os teus olhos tenham o brilho do amanhecer.
Pois há algo mais… Um Amor e uma Luz.
(Que a Presença**** te faça feliz, hoje e sempre…)
P.S.:
Às vezes, eu ganho um presente:
A chance de verter no mundo alguns escritos…
E isso faz raiar a aurora aqui nos meus olhos.
Então, eu vejo algo mais, algures…
Um Amor e uma Luz.
O Sol da Presença faz isso comigo.
E eu fico igual criança diante do infinito…
Cada vez menor, como uma partícula de luz.
Sim, dançando em torno do Sol.
E, assim, eu sou feliz.
Às vezes, o presente vem embalado na música…
Então, eu escuto e escrevo.
Pois eu sei que a Presença ventilará esses escritos no mundo…
Para que outros olhos também ganhem o brilho do amanhecer.
Ah, eu estou aqui, olhando o infinito…
E mais não sei dizer.
(Dedicado aos mentores espirituais da Casa das Estrelas, por me darem a honra de escrever sobre esse algo mais, esse Amor e essa Luz…)
Obs.: Enquanto eu escrevia essas linhas, rolava aqui no meu som uma coletânea de músicas, que eu mesmo montei para ouvir nas viagens que faço. E como foi o tempo de rolar sete dessas músicas, penso que são a trilha sonora desses escritos. Então, para quem quiser apreciá-las também, deixo, na sequência, os seus links do Youtube:
– Patrick Kelly: “Sanctuary” –
– U2: “Tomorrow” –
– Keko Brandão: “Madre Tierra” –
– Yes: “Wonderous Stories” –
– Marillion – “Sounds That Can’t Be Made” –
– Tina Malia: “Serendipity” –
– Tangerine Dream: “Living In Eternity” –
– Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
São Paulo, 24 de julho de 2018.
– Notas:
* Esses escritos serão inseridos no segundo volume do livro “Há Algo Mais… Um Amor, Uma Luz”, que estou revisando para publicação em breve.
(O primeiro volume do livro está disponibilizado para download gratuito nesse link: http://www.ippb.org.br/blog/livro-ha-algo-mais-um-amor-uma-luz).
** Mentores Extrafísicos – entidades extrafísicas e positivas que ajudam na evolução de todos; amparadores extrafísicos; companheiros espirituais; protetores astrais; auxiliares invisíveis; guardiões astrais; guias espirituais; benfeitores espirituais.
* Estrela Prânica – do sânscrito, prana – a força vital; a energia – no contexto iogue é a estrela espiritual, manifestação do plano divino.
Para melhor compreensão dos leitores sobre isso, ver o vídeo que fiz explicando o que é uma estrela prânica, nesse link:
** Aura – do latim, aura – sopro de ar – halo luminoso de distintas cores que envolve o corpo físico e que reflete, energeticamente, o que o indivíduo pensa, sente e vivencia no seu mundo íntimo; psicosfera; campo energético.
*** Chacras – do sânscrito – são os centros de força situados no corpo energético e têm como função principal a absorção de energia – prana, chi – do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.
Os principais chacras são sete, que estão conectados com as sete glândulas que compõem o sistema endócrino: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, umbilical, sexual e básico.
Obs.: Ver o texto “Chacras e Cura Psíquica – II”, no seguinte link do site do IPPB: http://www.ippb.org.br/bioenergia/chacras-e-cura-psiquica-ii
(E, para mais informações detalhadas sobre bioenergia, aura e chacras, ver a seção específica no site do IPPB, no seguinte link: http://www.ippb.org.br/bioenergia).
** A Presença – metáfora celta para o Todo que está em tudo.
Quando os antigos iniciados celtas admiravam os momentos mágicos do alvorecer e do crepúsculo, costumavam dizer: “Isso é um assombro!” E assim era para todas as coisas consideradas como manifestações grandiosas da Natureza e do ser humano.
Ver o brilho dos olhos da pessoa amada, a beleza plácida da lua, a alegria do sorriso do filho ou o desabrochar de uma flor eram eventos maravilhosos. Então, eles ousavam escutar os espíritos das brumas, que lhes ensinaram a valorizar o Dom da vida e a perceber a pulsação de uma Presença em tudo.
A partir daí, eles passaram a referir-se ao Todo que está em tudo como a Presença que anima a Natureza e os seres. Se a luz da vida era um assombro de grandiosidade, maior ainda era a maravilha da Presença que gerava essa grandiosidade.
Perceber essa Presença em tudo era um assombro!
Saber que o sol, a lua, o ser amado, os filhos, as flores e a Natureza eram expressões maravilhosas dessa totalidade, levava os iniciados daquele contexto antigo da Europa a dizerem: “Que assombro!”
Hoje, inspirado pelos amigos invisíveis celtas, deixo registrado aqui nesses escritos o “terno assombro” que sinto ao meditar na Presença que está em tudo.
E lembro-me dos ensinamentos herméticos inspirados no sábio estelar Hermes Trismegistro, que dizia no antigo Egito: “O Todo está em tudo! O Inefável é invisível aos olhos da carne, mas é visível à inteligência e ao coração”.
O Todo ou A Presença, tanto faz o nome que se dê, o que importa mesmo é a grandiosidade de se meditar nisso. Essa mesma grandiosidade de pensar nos zilhões de sóis e nas miríades de seres espalhados pela vastidão interdimensional do Multiverso e de se maravilhar ao se perceber como uma pequena partícula energética consciente e integrante dessa totalidade, e poder dizer de coração: “Caramba, que assombro!”