SERENOS

Um dia tive um lindo sonho que me inspirou a fazer este poema universalista.

“Serenos”

Nasci nos braços de Iemanjá
E cresci no colo de Oxalá

Caminhando pela vida
Vi uma estrela dourada chegar
Era Krishna, era Krishna
Ele era azul como a cor do céu
Ele era azul como a cor do mar

Shiva meditando também passou por aqui
E o Preto Velho sereno tranquilo me fez sorrir
Caminhando pelas águas vi um ser de Luz
Era Jesus, era Jesus

Buda também deu o ar da graça
E Chico logo lembrou: “Tudo passa, tudo passa”

Vovó tirou o quebranto
Sarasvati entoou um lindo canto
Ganesha abriu os caminhos e
Mãe Maria me cobriu com seu manto

Em seguida chegou Exu, limpando tudo que era tranqueira, me falou sobre demandas e para que eu nunca marcasse bobeira

Seu Zé chegou sorrindo, dançando e orientando.
Na guarnição Seu Tranca sempre sério, posturado e observando

Nos braços da mãe Terra
Contemplei o avô Sol
No sopro da montanha
Enxerguei o meu farol
Oxossi vi nas matas e finalmente
Voltei para Iemanjá sorrindo lá no atol.

Saravá. Paz. Luz.
Diego Roque

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