~OOO~ SÉRIE PÉROLAS NO CARNAVAL ~OOO~
PARTE V de VI: Apaixone-se por você!
“Diante do sofrimento humano ou nas formas de vida, aprendi que as mãos que oferecem auxílio são mais sagradas do que os lábios que apenas rezam”. — MCF.
Pergunta: — Como ser feliz neste fim de Carnaval, eu culpo este momento horrível. Eu não consigo mudar o meu marido, que muitas vezes saiu sozinho para se divertir sem mim, mas sei que sai com outra pessoa… E quando vou, finjo alegria e sofro por fazer o que não desejo fazer, como foi este Carnaval. Ele deve estar obsediado, um dirigente espírita conhecido e dizem ser sério, falou que o Karma é meu, e que, eu devo suportar! Você tem alguma reza para mim, ou faz trabalho para ele mudar. Existe algo que eu possa fazer?
MCF: — Que situação, não é mesmo? Tudo está errado, absolutamente tudo. É hora de sair desse jogo e mudar sua postura também. Quanta tolice! Quanto desperdício de energia. Especialmente vindo desse “dirigente espírita” — que absurdo! Não por ser dirigente espírita, pastor ou sacerdote, isso pouco nos importa, mas pela ausência de diálogo entre os dois! Nem sou psicólogo e/ou terapeuta de casais, o que torna esse cenário ainda mais imaturo. Sobre o tal Karma, a única pessoa que o está “carregando” este cenário, é quem opta por permanecer neste relacionamento tóxico. Às vezes, uma boa terapia pode ajudar muito, um diálogo interno consigo mesma — ame-se mais também!
Deixe-me ser claro, em nenhuma circunstância respondo questões pessoais, não sou um “guru”, não interpreto sonhos, não sou um conselheiro de horóscopos (não confundir com a astrologia séria), e não realizo trabalhos espirituais. É fácil pedir ajuda externa, mas é difícil encarar os próprios problemas.
Algumas pessoas se dedicam a esse tipo de coisa, mas não é o meu caso. Sugiro que você leia mais sobre o tipo de trabalho que realizo, pois ele exige coragem para mudar de dentro para fora, não o contrário!
Liberte-se das amarras que sufocam sua alma e coração! Ninguém nasce neste mundo para ser infeliz, estamos aqui para superar desafios com experiências libertadoras!
Tentar mudar o comportamento do seu marido, ou de qualquer pessoa, só corroerá seu coração e desperdiçará seu tempo — não o cronológico, o da vida!
Quanto às lamentações sobre o Carnaval ou festividades, se fosse você, sairia sozinha! Transformaria esse momento de prazer egocêntrico em ações terapêuticas com pessoas reais, buscando alegria social equilibradamente. Conheça pessoas novas, faça um curso, passeie com quem ama a vida e respeita as pessoas, independentemente das festividades.
Certamente, encontrará pessoas que valorizam você como merece! E você reaprenderá a se apaixonar mais por você mesma!
Aproveite o fim do Carnaval cuidando mais de si — respeite sua alma e apaixone-se por quem você é.
A culpa não é do Carnaval, a culpa não é do conceito espírita ou censura religiosa e nem a culpa deve residir dentro do seu peito.
Lance o confete da verdade nos olhos, limpe a poeira do rosto — siga e seja feliz! Apaixone-se por você!
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Marcus Cesar Ferreira — MCF
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PÉROLAS DO CARNAVAL
— Parte I: Médium x Festividade.
— Parte II: Sensibilidade traiçoeira.
— Parte III: Olhando para si e identificando os próprios erros refletidos no espelho.
— Parte IV: A Verdade de Si Mesmo.
— Parte V: Apaixone-se por você!
— Parte VI, FINAL: A “carne” só é fraca para o espírito que é mais fraco do que ela.
