A VERDADE DE SI MESMO

~OOO~ SÉRIE PÉROLAS NO CARNAVAL ~OOO~
PARTE IV de VI: A Verdade de Si Mesmo.
“Diante do sofrimento humano ou nas formas de vida, aprendi que as mãos que oferecem auxílio são mais sagradas do que os lábios que apenas rezam”. — MCF.
 
O problema não reside no Carnaval, mas sim na pessoa que o encara. Muitos se erigem como guardiões das letras mortas, defensores da moral literária! Ao observarem os efeitos festivos, jamais compreenderão as causas que afligem e frustram aqueles que se sentem incomodados. A festividade passará, será esquecida ao longo do ano… contudo, os vícios e todas as formas de degradação humana continuarão a corroer, a ceifar vidas, por terem suas raízes no próprio âmago do coração — ocultas, mas persistentes!
É salutar e, de fato, corajoso libertar-se dessas algemas espiritualizadas, muitas vezes impostas com excessiva rigidez…
Precisamos analisar os contextos humanos que revelam a animalidade subjacente, e não nos deter apenas nos conceitos dogmáticos que nos afligem! Além disso, muitos se tornaram meros replicadores das leis, envolvidos na hipnose coletiva de difundir uma moral, uma conduta, um padrão de mensagens predefinidas.
As “mensagens prontas”, que sempre recebemos nas redes sociais, assim como as imagens e figuras espiritualistas ou sagradas, devem servir à reflexão e a prática individual — pelo menos, e não à imposição sobre os outros.
Quantos de nós, em vez de publicar e compartilhar os ensinamentos que consideramos importante, se tornam ensinamentos para si? É muito melhor e mais fácil compartilhar nesta falsa imagem que as pessoas são mais nobres de sentimentos e atitudes na vida social ou familiar, mas, na verdade, basta vasculharmos suas entregas, ou seja, suas ações para evidenciarmos suas falências morais!
Urge que despertemos da letargia que nos torna inermes, que removamos a venda que obscurece nossa visão e nos separa uns dos outros. Centenas de milhões de desencarnados encontram-se frustrados e descontentes, por não alcançarem naturalmente a própria evolução, buscando modelos de conduta.
Melhor é o ateu ou o folião imaturo das festas temporárias, se for honesto, feliz, amoroso e justo, do que o infortunado corruptível que permeia as sociedades e culturas do planeta, propagando demais monstruosidades na humanidade.
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Marcus Cesar FerreiraMCF

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