MÉDIUM X FESTIVIDADE

~0Oo~ SÉRIE PÉROLAS NO CARNAVAL ~0Oo~
PARTE I de VI: Médium x Festividade

“Diante do sofrimento humano ou nas formas de vida, aprendi que as mãos que oferecem auxílio são mais sagradas do que os lábios que apenas rezam”. — MCF

Pergunta: — Nessa época, sinto falta de suas mensagens. Você é proibido de trabalhar? Meu dirigente disse que só espírito obsessor fica nas pessoas agora, e que os médiuns deveriam não participar disso e nem das festas (mensagens astrais)…

MCF: — Não é bem assim, não… sem generalizações, por favor. O pior obsessor está encarnado mesmo, é a própria pessoa nos seus próprios excessos. Os espíritos levam a culpa! Adoro curtir uma boa música, a dança cura! Me delicio com vinho (adoro!) e uma boa gelada, com amigos amados.

Sou o que sou, e no Carnaval ou fora do Carnaval serei a mesma pessoa, porque não cometo os excessos, fruto da imaturidade da alma.
Mas, eu me mantenho em paz dentro de mim. Afasto-me dos ambientes que podem, ou poderiam me, fazer ser mais sensível perante os excessos de todos os tipos (carnaval).

Aliás, tudo o que é excesso será o caminho para quedas; na queda —, sofremos. No sofrimento —, adoecemos. E na doença —, recomeçamos do zero… até aprendermos melhores caminhos com muita ponderação e bom senso.

Exercemos uma força descomunal para tentar retornar para o caminho mais harmônico, antes das tais quedas da vida, é como nadar contra a correnteza.

Eu não reprovo, jamais, os gostos e afinidades do momento. Eu não sou santo, não quero ser mesmo, e fujo de qualquer ambiente muito certinho demais. Fujo das pessoas muito certinhas ou boazinhas (frustradas) demais… mas, são monstros do afeto em casa, com a esposa/namorada, no trabalho e com as pessoas ao seu redor!

Uma coisa sei, estou longe da perfeição pintada pelos espíritas (dos médiuns, não de nossa doutrina), se tornando o espiritismo hipocrisia.

A moralidade dentro de mim, e as formas de amar a vida e as pessoas, estão na minha consciência, e de cada um de vocês leitores…

Prefiro refinar, ter sempre uma nova releitura dos mesmos sentimentos e desejos, com aqueles com quem eu curto e amo, principalmente nas datas festivas ou nos meus momentos de intimidade, que ninguém tem nada com isso. Porque só amor, admiração e respeito com o outro, independente do ambiente ou desejos — é o que importa!

Certo?

Uma coisa é ser fantoche e alienado no ambiente social (com tudo o que vocês conhecem), outra é criar o cenário de alegria e harmonia nas relações humanas sem algemas impostas por você e por outros…

Prefiro ser a imagem da criança inocente feliz em serpentinas, do que o ébrio caído em desgraças por sua imaturidade espiritual.

Marcus Cesar Ferreira — MCF

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PÉROLAS DO CARNAVAL
Parte I: Médium x Festividade.
Parte II: Sensibilidade traiçoeira.
Parte III: Olhando para si e identificando os próprios erros refletidos no espelho.
Parte IV: A Verdade de Si Mesmo.
Parte V: Apaixone-se por você!
Parte VI, FINAL: A “carne” só é fraca para o espírito que é mais fraco do que ela.

 

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