MENSAGEM DE RAMATÍS As Flores do Oriente

( Extraído do livro As Flores do Oriente pelo Espírito Ramatís, psicografia do médium Marcio Godinho.)
Meus irmãos, paz em Jesus!
Ao findar mais um milênio, a humanidade passa por modificações bastante expressivas, caracterizando para uns o final dos tempos, para outros, o início de uma nova
Era, repleta de novos caminhos e escolhas, as quais determinarão o rumo da redenção e o comprometimento ante novas metas que deverão ser alcançadas.
Não se pode dizer que já não houve oportunidades para se realizar tais modificações, uma vez que hoje não é preciso sair mais de casa para que a informação ou ainda, o ensino e
a cultura, de um modo geral, cheguem até alguém. Basta apenas boa vontade e bom-senso para observarmos que tudo, absolutamente tudo contribui para o benefício da humanidade. Vemos as tragédias do dia-a-dia, que exprimem a frieza ainda tão intensa no homem; as atitudes dos governantes, que omissos, mostram o quão deficiente é o senso de moral e ética ante a displicência, promovendo a política dos favorecimentos daqueles que possuem o poder
para mudar tudo, porém, interessados em seu próprio bem-estar, negam muitas virtudes que haveriam de transformar o homem num ser digno e sensato. À estes só resta lembrar os
dizeres de Jesus: – “Àquele que quiser salvar sua própria vida, perdê-la-á!”
Em verdade, se pode dizer que a humanidade evoluiu muito, tornando-se mais “humana”, mais sensível e menos conivente com atitudes tidas como normais nos tempos da Santa Inquisição, onde infelizes eram trucidados, e seus corpos queimados em praça pública aos olhos da multidão, que vibrava ao ver tanto sofrimento. Está buscando também a
compreensão de seus atos e sentimentos, sua transcendência, seu lado holístico, enfim, seu
“todo”, como forma de panoramizar sua visão a respeito dos mistérios da vida e do mundo dos pensamentos, tão comum desde que o homem começou a divagar sobre si próprio e sobre tudo o que estava ao seu redor.
Tivemos os grandes pensadores que deixaram uma base bem fundamentada, onde as ciências da psique ganharam estrutura para iniciar seus primeiros conceitos sobre o
comportamento humano, tais como Platão, Hermes, Sócrates, entre outros, sendo este último, mestre de Platão, nosso mais fiel representante do pensamento holístico. À transcendência
era seu maior questionamento, através do “conhecer a si próprio”, nos fazendo ver que apenas estamos relembrando tudo aquilo que já sabemos, mas que nossos olhos da hipocrisia e do comodismo não querem ver. Tornamos pequenos declives em monstruosos despenhadeiros, já que não aceitamos os momentos de dificuldade para crescermos, ao optar pelo martírio e pelo excesso de autopiedade. Dentro dos conhecimentos milenares, tivemos vários autênticos representantes nos trazendo interpretações coerentes, como do Bhagavad Gita e dos Evangelhos, que nos serviriam de guia para os mais diversos momentos de nosso
cotidiano, entre outros já conhecidos e citados por nós no decorrer da proposta de renovação espiritual. São caminhos que poderiam ter sido percorridos desde que estes conhecimentos foram lançados do invisível para o mundo material através da escrita, mas que por um motivo ou outro não foram devidamente observados.
Avançamos para o terceiro milênio com muitos conceitos espiritualistas bem fundamentados, que acabam por fomentar o espírito de pesquisa dos cientistas mais céticos, que já vasculham o inexplicável com muito mais seriedade do que possamos imaginar. Apenas se preservam da implacabilidade, da maledicência cultuadas por ideologias tão
crassas.
Sem dúvida, o homem inicia este novo alvorecer olhando para seu interior, procurando trazer de seu inconsciente e de sua “memória extracerebral” as respostas para a incorporação de seu mais profundo equilíbrio. Ante os obstáculos do conservadorismo, impera sempre a boa e velha “curiosidade” que acaba alavancando o próprio homem para seu aperfeiçoamento, mesmo que isso lhe custe alguns momentos de sofrimento, que sempre são necessários para a lapidação de sua “jóia” interior, ainda tão embrutecida.
Nossa nova proposta em forma de literatura projeta o indivíduo ao seu próprio interior, onde há muito a ser descoberto e aprimorado. Haveremos de dizer que não é tarefa fácil olhar para dentro de si sem dar-se conto das coisas que ficaram para trás e que, negligenciadas, nos proporcionam ainda hoje uma gama de remorsos e sofrimentos. Tivessem eles trabalhado há tempos, quando se manifestaram, talvez hoje pudéssemos
direcionar nossos objetivos e metas para outras tarefas não menos importantes, .que precisam cautelosamente ser observadas e devidamente administradas, tornando-nos de certa forma, sobrecarregados do que foi ignorado ontem, e que hoje se torna inexorável, juntamente com o indispensável para nosso crescimento: é o acúmulo de tarefas que não foram concluídas em seu devido tempo. Isso significa que os laços da responsabilidade se estreitaram, levando a
humanidade a “pensar” mais vezes antes de tomar alguma atitude, que hoje responde de maneira rápida, trazendo imediata reação ao seu “agente volitivo”.
Poderíamos dizer que uma nova base da psicologia “holística” e “transpessoal” está se fundamentando, seguindo exemplo de outros espíritos como Joanna de Ângelis, em suas mensagens psíquico-espirituais.
Não poderíamos deixar de mencionar que todos nós somos capazes de nos trabalhar psiquicamente através do replanejamento comportamental, bastando que estejamos munidos de humildade e sensatez, aliando tudo isso à disciplina, conscientes de que a modificação se dá gradativamente, com o passar do tempo. Aliás, tempo é o que mais vamos ter, depois de mostrarmos que somos capazes de mudar nossos hábitos já incompatíveis com o espírito da
Nova Era!
Bom estudo!
Ramatís

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